Gestação múltipla: o que muda e quais os cuidados necessários

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  • Marina Alves
  • De São Paulo para a BBC News Brasil

Crédito, Cristalov

Legenda da foto,

Uma gravidez de mais de um bebê é tecnicamente chamada de gestação múltipla

É difícil achar quem não se encante ao encontrar gêmeos, trigêmeos ou até mais bebês. Muitos pais os vestem até com roupas idênticas. No entanto, uma gestação múltipla, ou gemelar, precisa de muitos cuidados e acompanhamento clínico rigoroso para prevenir e tratar possíveis desfechos graves para a mãe ou os bebês.

Uma gravidez de mais de um bebê é tecnicamente chamada de gestação múltipla. “Ela ocorre quando o embrião formado se divide gerando gêmeos idênticos (univitelinos), ou quando a mulher ovula mais de um óvulo e eles são fecundados por espermatozoides distintos, gerando mais de um bebê, nesse caso, bebês diferentes (bivitelinos)”, descreve Patrícia Fonseca, médica obstetra da Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada à Rede Ebserh.

No Brasil, um levantamento realizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), em 2020, mostrou que as gestações únicas correspondem a 97,7% dos casos, as duplas a 2,1% e triplas ou mais, a 0,05%.

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Passado o “susto” inicial, uma gravidez múltipla costuma trazer muita alegria para as futuras mães, afinal, não são todas que vivem essa experiência. No entanto, ela necessita de muito mais atenção que uma gestação única.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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