As crianças do espectro autista que têm no basquete um alívio para a pandemia

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  • Josué Seixas
  • De Maceió para a BBC News Brasil

Crédito, Josue Seixas/BBC

Legenda da foto,

Luiz Filipe com a mãe, Ana Paula: “No ano passado, o Lipe, ao ficar em isolamento, ficava correndo a nossa casa inteira para tentar acabar com a energia. Dormia muito pouco também. Às vezes até uma melhora no sono já é uma conquista para eles”

Os meninos batiam bola com uma mão e se apoiavam nos pais com a outra. As instrutoras repetiam o movimento um pouco mais à frente, sorrindo com alegria por debaixo da máscara.

Entre muitas mães e poucos pais, o basquete se tornou o alicerce para aqueles garotos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo fugia muito de acertar a cesta e marcar pontos, mas se tornava um elo ainda maior de confiança. Os circuitos, o trabalho de coordenação motora.

Os 50 minutos de aula às terças e quintas-feiras são o total inverso dos primeiros meses da pandemia, no início do ano passado. Sob as rígidas regras de isolamento e com preocupação ainda maior de contaminação, os pais haviam tido de se fechar em casa. Os filhos haviam perdido as válvulas de escape.

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É o que conta Lourdes Máximo, mãe do Josimar Máximo. O filho, habituado a ir para a escola e a ter um acompanhamento multidisciplinar presencial, se viu trancado e reprimido. Regrediu o muito que havia alcançado antes.

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Fonte Notícia

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