As seis ‘rainhas do crime’ que controlam o narcotráfico na América Central

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  • Marcos González Díaz
  • Correspondente da BBC News Mundo no México e América Central

Legenda da foto,

Na América Latina, há mulheres traficantes de drogas que se tornaram líderes de cartéis, embora suas histórias costumem passar despercebidas

A recente prisão, em Honduras, de Herlinda Bobadilla levantou muitas perguntas sobre quem era essa mulher de 61 anos que teria se tornado a líder de um dos principais cartéis de drogas da América Central.

Muito pouco se sabia publicamente sobre “la Chinda”, apesar de ela ser considerada a chefe de uma facção acusada de enviar toneladas de cocaína por meio de ligações com cartéis mexicanos e colombianos para os Estados Unidos, país que chegou a oferecer uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 24,5 milhões) para obter informações que levassem à sua captura.

A história de Bobadilla, como a de muitas mulheres traficantes de drogas de alto escalão nos cartéis latino-americanos, passam muito mais despercebidas pelo mundo e, às vezes, até pelas próprias autoridades que as investigam.

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O papel da mulher no crime organizado geralmente é apresentado à opinião pública como o de parceira ou parente do traficante que controla de fato o negócio. Ou como uma pessoa que quase involuntaria e compulsoriamente herda essa tarefa quando o homem é preso.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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