Autor do livro Sapiens, Harari avalia que Putin “já perdeu a guerra”
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O escritor, historiador e professor israelense Yuval Noah Harari, autor do livro Sapiens – Breve História da Humanidade, afirmou, nessa segunda-feira (28/2), que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, já perdeu a guerra contra a Ucrânia.
“A cada dia que passa, fica mais claro que a aposta de Putin está falhando. O povo ucraniano está resistindo de todo coração, conquistando a admiração do mundo inteiro – e vencendo a guerra”, escreveu Hanari em artigo publicado no jornal britânico The Guardian.
“A guerra na Ucrânia vai definir o futuro de todo o mundo. Se a tirania e a agressão forem vencedoras, todos sofreremos as consequências. Não há razão para permanecermos como observadores”, acrescentou.
Hanari criticou a posição de Putin e comparou o presidente russo a Hitler. O autor ainda afirmou que a guerra deverá unir os ucranianos e tornar uma dominação russa do país cada vez mais difícil.
“Cada tanque russo destruído e cada soldado russo morto aumenta a coragem dos ucranianos para resistir. E cada ucraniano morto aumenta o ódio deles pelos invasores. Ódio é a emoção mais feia. Mas, para nações oprimidas, ódio é um tesouro escondido”, escreveu.
“Para restabelecer o Império Russo, Putin precisa de uma vitória com pouco sangue derramado, que levará a uma ocupação com pouco ódio. Derramando mais e mais sangue ucraniano, Putin está garantindo que seu sonho nunca será realizado.”
Segurança reforçada na capital ucraniana, KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital ucraniana, KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Posto de controle em Kiev, UcrâniaChris McGrath/Getty Images

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy assina o contrato do país pedido de adesão à União EuropeiaPresidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images

O Conselho de Segurança da ONU votou neste domingo para realizar uma rara sessão especial de emergência da Assembleia Geral para discutir o ataque da Rússia à UcrâniaMichael M. Santiago/Getty Images

Quatro navios de guerra, o navio de abastecimento Tender “Elbe” (l), um caça-minas e dois caça-minas deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da OTAN no Mar BálticoAxel Heimken/picture aliança via Getty Images

As forças de segurança ucranianas em KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Membros das forças ucranianas inspecionam carros se algo parece suspeitoAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images)

Cartazes pedindo paz e fim da guerra em frente a Embaixada da UcrâniaMatheus Veloso/Metrópoles

Edifício danificado é vista em Kievsky Rayonda de DonetskLeon Klein/Agência Anadolu via Getty Images

Veículos destruídos são vistos no Kievsky Rayonda de Donetsk, que está sob controle de separatistas pró-Rússia

Forças aerotransportadas russas em Zdvyzhivka, Ucrânia Maxar Technologies/Getty
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Invasão russa entrou no 5º dia
A segunda-feira (28/2), quinto dia de confronto, ficou marcada pelas reações ao conflito. A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.
Belarus entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedeu a fronteira para a invasão russa. Resultado: acabou sofrendo sanções econômicas.
Rússia e Ucrânia se reuniram em Belarus na tentativa de negociar um cessar-fogo. Não vingou. Nesta terça-feira (1º/3), um novo encontro ocorrerá.
Apesar da investida, o governo de Belarus diz que não haverá ação militar durante a reunião.
As sanções econômicas começam a fazer efeito e preocupar os russos. Na manhã desta segunda, Putin discutiu reuniu os principais dirigentes do seu governo para buscar soluções à ofensiva de países ocidentais. Horas depois, o governo do país anunciou que cidadãos russos estão impedidos de enviar dinheiro ao exterior.
O Banco Central russo aumentou a taxa de juros de 9,5% para 20%. A medida visa frear aumento previsto da inflação e evitar desvalorização ainda maior de sua moeda, o rublo, que teve queda de 40%. Diante do turbilhão, a bolsa de valores em Moscou não abriu na segunda-feira nem deverá funcionar nesta terça (1º/3).
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