Belarus aprova referendo para retirar status “não nuclear” do país
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A Belarus anunciou na noite deste domingo (27/2) o resultado de um referendo para permitir que o presidente Aleksander Lukashenko possa alterar a Constituição do país. A maioria dos cidadãos que foram às urnas votou pela revogação do status “não nuclear” do país.
Na prática, isso permitirá que Belarus legalize a presença do exército russo em seu território e também o abrigo de armas nucleares.
Neste domingo, a Comissão Europeia acusou Belarus de facilitar a invasão russa à Ucrânia e promover ataques contra o país vizinho, que vive o quarto dia de bombardeios.
Lukashenko, que está no poder desde 1994, foi reeleito em 2020 por meio de eleições não reconhecidas pelos cidadãos do país nem pela maior parte da comunidade internacional. Manifestantes saíram às ruas na ocasião, mas foram recebidos com violência pelas forças de segurança.
Com sanções sofridas por parte da comunidade europeia, Lukashenko se tornou próximo do presidente russo, Vladimir Putin, chegando a assinar acordos de cooperação entre os dois países e conter a “pressão externa sem precedentes”.
Mísseis Iskander foram lançados de Belarus contra a Ucrânia neste domingo, disse um assessor do ministro do Interior da Ucrânia a agências internacionais de notícias.
Entenda o que é a Otan e o papel dela no cenário político-militar


Otan é a sigla para Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar intergovernamental criada em 4 de abril de 1949, após o final da Segunda Guerra MundialGetty Images

Os países signatários do tratado, na época, eram a Bélgica, França, Noruega, Canadá, Islândia, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Itália, Estados Unidos, Luxemburgo e Reino UnidoOtan

Quando criada, reunia países ocidentais e capitalistas, liderados no contexto da bipolaridade formada entre os Estados Unidos (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), no período da Guerra FriaDirck Halstead/Getty Images

A Otan tinha por objetivos impedir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fazendo frente à URSS e seus aliados da Europa oriental, além de fornecer ajuda mútua a todos os países membrosKeystone/Getty Images

A aliança era baseada em três pilares: a defesa coletiva dos Estados membros, impedir o revigoramento do militarismo nacionalista na Europa e encorajar a integração política europeiaGetty Images

O período de bipolaridade entre EUA e URSS dividiu o mundo. Os dois países e seus respectivos aliados mantinham-se em alerta para eventuais ataques bélicosGetty Images

A Otan investiu em tecnologia de defesa, na produção de armas estratégicas e também espalhou pelas fronteiras soviéticas sistemas de defesa antimísseisDavidLees/Getty Images

Na fase final da Guerra Fria, a organização passou a assumir novos papéis. Em 1990, sob ordem do Conselho de Segurança da ONU, a Otan interveio no conflito da ex-Iugoslávia. Foi a primeira vez que agiu em território de um Estado não-membroGetty Images

Em 2001, a Otan anunciou a aplicação do princípio da segurança coletiva: um ataque feito a um país membro seria um ataque contra todos os demaisGetty Images

Como os ataques terroristas ocorridos em setembro de 2001 foram considerados atos de guerra pelo governo norte-americano, a cláusula foi acionada. Por esse motivo, a organização participou da invasão ao Afeganistão Scott Nelson/Getty Images

Além de ver o terrorismo como nova ameaça, a Otan colaborou com operações de paz e realizou ajuda humanitária como, por exemplo, na ajuda aos sobreviventes do furacão Katrina, em 2005Getty Images

Soldados da Otan também realizaram operações militares em zonas conflituosas do mundo, como o Bálcãs, o Oriente Médio e o Norte da ÁfricaGetty Images

Atualmente, a aliança é composta por 30 países, localizados principalmente na Europa. O último país a integrar a Otan foi a Macedônia do Norte, em 2020Getty Images

Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Ucrânia são os três países classificados como “membros aspirantes” da organização. Porém, para a Rússia, a perspectiva da antiga república soviética Ucrânia se juntar à Otan é impensável Getty Images
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