Como a implosão da URSS está na raiz da guerra na Ucrânia

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  • Shin Suzuki
  • Da BBC News Brasil em São Paulo

Crédito, Georges DeKeerle/Getty Images

Legenda da foto,

Mikhail Gorbachev, o último líder da União Soviética, ao lado do ex-presidente russo Boris Yeltsin, o primeiro após o colapso da URSS

Após o colapso da União Soviética em 1991, o historiador norte-americano Francis Fukuyama fez uma análise ambiciosa e cunhou uma expressão que marcou a época: com o fim da Guerra Fria, a democracia liberal ocidental era a forma de governo vencedora e dominaria o mundo a ponto de decretar “o fim da história”. A desintegração da antiga URSS acabou, na verdade, por criar as condições para a maior tensão mundial em décadas.

O presidente Vladimir Putin justifica o ataque militar que gera uma crise humanitária de grandes proporções e desrespeita leis do direito internacional ao apontar uma tática expansionista da Otan, a Aliança Militar do Atlântico Norte, em direção ao território russo.

Os componentes geopolíticos do atual conflito passam pelo que analistas internacionais consideram equívocos históricos dos Estados Unidos e da Otan a partir de 1991. Mas há outros fatores-chave da questão como a estratégia russa de constante interferência sobre ex-repúblicas soviéticas (15 países surgiram com o colapso da URSS) e um plano agressivo de retomada de sua influência mundial.

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“É inegável que os EUA perderam uma oportunidade histórica no final da Guerra Fria de criar uma comunidade de segurança na Europa que englobasse a Rússia”, diz Felipe Loureiro, professor de Relações Internacionais da USP e coordenador do Observatório da Democracia no Mundo (ODEC-USP).

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Fonte Notícia

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