Consumo diário de cerveja diminui tamanho do cérebro, diz estudo
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Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram que o consumo de leve a moderado de bebidas alcoólicas pode afetar a estrutura do cérebro e causar um envelhecimento cognitivo maior do que o verificado em pessoas que não bebem.
De acordo com o trabalho, pessoas de meia idade que bebem duas latinhas de cerveja de 500 ml, conhecidas no Brasil como “piriguetes”, ou uma taça de vinho por dia têm o cérebro até dois anos e seis meses mais velhos do que as que não bebem. O trabalho foi publicado na sexta-feira (4/3), na revista Nature.
O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceirosGetty Images

É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais Getty Images

Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientesDivulgação

O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidosPixabay

Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condiçãoPixabay

O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebraisPixabay

As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagemPixabay

A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no BrasilPixabay

Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas Pixabay

Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demênciaPixabay

Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demênciaAgência Brasil

Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo Pixabay

Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demênciaReprodução

Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminasPixabay

Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorizaçãoPixabay
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A descoberta foi feita cruzando informações de 36.678 adultos com idades entre 40 e 69 anos cadastrados no UK Biobank, um banco de dados do Reino Unido. Os pesquisadores compararam exames de ressonância magnética dos participantes com informações sobre seus hábitos de ingestão de álcool.
Hábitos alcóolicos
Os participantes informaram o número de “unidades de bebida” consumidas por semana – para os bebedores frequentes – ou unidades por mês – no caso de bebedores menos frequentes. As bebidas foram separadas por categorias, incluindo vinho tinto, vinho branco/champanhe, cerveja/cidra, por exemplo.
Com as imagens, os cientistas puderam comparar o volume de massa cinzenta e branca no cérebro dos participantes com os de pessoas que não bebiam. A massa cinzenta é a parte principal do cérebro, onde as informações são processadas, e a massa branca atua mantendo linhas de comunicação.
O consumo de álcool foi associado a reduções no volume geral do cérebro. “Fica pior quanto mais você bebe. Há evidências de que o efeito da bebida no cérebro é exponencial”, disse o autor principal do estudo, Remi Daviet, em um comunicado.
“Ter este conjunto de dados é como ter um microscópio ou um telescópio com uma lente mais poderosa. Você obtém uma resolução melhor e começa a ver padrões e associações que não conseguia antes”, disse o principal autor do estudo, o neurocientista Gideon Nave.
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