COP26: ministro do Meio Ambiente cobra mais dinheiro de países ricos, mas diz que negociações sobre Fundo Amazônia seguem paradas

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  • Nathalia Passarinho
  • Enviada da BBC News Brasil em Glasgow

Crédito, REUTERS/Yves Herman

Legenda da foto,

Fundo da Amazônia conta com US$ 2,9 bilhões paralisados por discordância dos doadores com a política ambiental brasileira

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, cobrou nesta sexta-feira (12/11), em entrevista durante a COP26, que países ricos contribuam com mais dinheiro para financiar ações contra as mudanças climáticas em nações em desenvolvimento. Mas, ao ser perguntado sobre se o governo iniciou tratativas para destravar o Fundo Amazônia, ele disse que as negociações seguem paralisadas.

Abastecido principalmente pela Noruega (93,8%) e Alemanha (5,7%), o fundo conta atualmente com US$ 2,9 bilhões para ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento na Amazônia brasileira. Mas doadores suspenderam a aplicação do dinheiro em 2019, quando o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tentou reduzir o papel da sociedade civil no conselho que administra os repasses.

Desde então, o governo não voltou atrás na decisão de Salles nem avançou numa negociação para destravar o fundo. Para observadores e ambientalistas, o Brasil precisaria retomar o funcionamento do Fundo Amazônia para ter credibilidade ao pedir novos recursos de nações desenvolvidas.

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“O Brasil tem preocupação que o volume (de financiamento de países ricos a nações em desenvolvimento) chegue aos US$ 100 bilhões prometidos. Os países desenvolvidos pediram mais ambição aos países em desenvolvimento, mas não tiveram a mesma proporção na entrega dos US$ 100 bilhões de dólares”, disse Leite, em entrevista em Glasgow, na Escócia, onde ocorre a cúpula da ONU sobre clima.

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Fonte Notícia

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