entenda gravidade de acidente com ex-presidente FHC
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O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de 90 anos, aguarda por uma cirurgia para tratar uma fratura no colo do fêmur, causada por um acidente doméstico. A ruptura do osso da coxa é considerada uma das mais graves entre os idosos.
Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, mostram que 20% dos pacientes idosos morrem após um ano da lesão por causa de agravamento de problemas preexistentes do coração, pulmão e rins.
Apenas 25% dos pacientes se recuperam completamente. Cerca de 75% das pessoas podem sofrer com dor persistente, ter alteração do equilíbrio, dificuldade de subir escadas e mancar, necessitando do suporte de bengala ou andador. E 30% a 40% precisam de ajuda permanente.
A fratura do colo do fêmur ocorre principalmente entre os idosos, população mais suscetível ao enfraquecimento dos ossos devido à osteoporose. Até 90% dos casos são causadas pela queda da própria altura.
Na maioria dos casos, o problema causa dor intensa com dificuldade para se movimentar e caminhar, inchaço da perna ou presença de hematomas e até mesmo alterações na sensibilidade da perna, com sensação de formigamento ou queimação.
Tratamento
Na grande maioria dos casos, é necessário fazer cirurgia para corrigir a quebra do osso com a colocação de pinos e parafusos ou a substituição da articulação com colocação de próteses.
Após o procedimento cirúrgico, é comum que os pacientes passem de três dias a uma semana internados antes de receber alta hospitalar.
A cicatrização completa da fratura, no entanto, varia de acordo com as características do paciente – incluindo idade e capacidade de recuperação da pessoa – podendo levar até um ano para os idosos.
Neste período, é indicado que ele tente manter o movimento do membro e faça fisioterapia para melhorar a circulação sanguínea e evitar a perda de massa muscular e de movimento da articulação uma vez que a imobilização prolongada pode agravar os quadros de osteoporose e gerar lesões na pele (escaras), a formação de coágulos nas veias das pernas (tromboembolismo venoso) e infecções.
“Quanto mais tempo o paciente permanece acamado, maiores são as chances de ter complicações como trombose venosa profunda e embolia pulmonar“, esclarece o Into.
(Com informações do portal Tua Saúde)
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