Estudantes que voltaram ao presencial estão mais animados – Notícias
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Estudantes que retomaram as atividades presenciais estão mais animados, otimistas e interessados pelos estudos, é o que aponta um estudo encomendado pelo Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) realizado pelo Datafolha.
Segundo pais e responsáveis, os estudantes que retomaram as aulas presenciais estão mais animados (87%), mais otimistas (80%) e mais interessados pelos estudos (85%); A pesquisa ouviu com 1.301 responsáveis que responderam por um total de 1.846 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos da rede pública, em todas as regiões do país.
De acordo com os pais e responsáveis ouvidos pela pesquisa, 51% dos estudantes que tiveram a possibilidade de voltar para escola estão desmotivados, e esse índice é de 58% entre os que ainda não tiveram a escola aberta. No caso das dificuldades com a rotina, a diferença é ainda maior: de 58% dos estudantes que tiveram as escolas reabertas, contra 70% dos que ainda não estão frequentando as aulas presenciais.
Outro dado positivo é a percepção dos pais e responsáveis em relação ao aumento da aprendizagem dos estudantes que tiveram a escola reaberta (56%) e aqueles que continuam nas atividades remotas (41%). Por outro lado, 39% acreditam que os estudantes se sentem despreparados em relação ao aprendizado, e que 19% estão com dificuldades no relacionamento com professores ou colegas.
A etapa qualitativa da pesquisa, realizada pela Rede Conhecimento Social por meio de grupos de discussão com famílias de estudantes, confirmou esse estado de apreensão tanto com defasagem de determinados conteúdos quanto com o possível desinteresse dos estudantes. Os participantes acreditam ainda que o apoio dos governos e das instituições de ensino é relevante neste momento e que é preciso definir com urgência o modelo que será adotado nas escolas, propor um cronograma e um planejamento de atividades.
A pesquisa é a sétima de uma série que vem acompanhando a percepção das famílias brasileiras a respeito dos desafios da pandemia na educação desde 2020.
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