Estudo sugere que laranja pode ajudar a controlar glicose no sangue

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Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) descobriram que compostos bioativos da laranja podem estar ligados ao controle da taxa de açúcar no sangue. A pesquisa, publicada na revista científica Clinical Nutrition Espen, tem apoio da Fapesp.

Participaram do estudo 12 pessoas saudáveis, dos dois sexos. Depois de passar a noite em jejum, todos se alimentaram com uma refeição rica de gorduras e carboidratos, e foram divididos em três grupos.

O primeiro deles, tomou água com a refeição, enquanto o segundo tomou suco de laranja e o terceiro, uma bebida à base de glicose com a quantidade idêntica de carboidratos do suco.

Os pesquisadores analisaram o nível de glicose no sangue de todos os participantes uma hora, três e cinco horas depois da refeição. Na primeira medição, todos tiveram aumento na glicemia, o que já era esperado pelos cientistas. Porém, nos horários seguintes, a taxa de glicose e de insulina no sangue do grupo que tomou suco de laranja foi muito parecida com a daqueles que beberam água.

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“Se a ingestão de suco de laranja não difere da ingestão de água, podemos concluir que os carboidratos do suco não promoveram aumento significativo da glicemia em nosso modelo experimental, diferentemente do que ocorreu com a bebida à base de glicose”, diz a doutoranda Bruna Jardim Quintanilha, autora do artigo, em entrevista à Agência Fapesp.

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Para a cientista, os resultados mostram que algum componente do suco evita a alta nos níveis de glicose. Para analisar exatamente como essa relação acontece, foram coletadas amostras de sangue dos voluntários.

Em laboratório, os pesquisadores descobriram que o suco de laranja teve ação no microRNA 375 (miR-375), um biomarcador da função das células beta do pâncreas. Elas são responsáveis por sintetizar e secretar insulina, o hormônio que está ligado à entrada de glicose nas células.

“Nossos resultados apontam o miR-375 como possível responsável por essa ação, mas é algo que ainda precisa ser confirmado. São necessários, por exemplo, estudos com pacientes diabéticos para entender exatamente como esse mecanismo funciona”, afirma o professor Franco Lajolo, que também estava envolvido no levantamento.

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