Médico lança livro para tornar as informações sobre o câncer de mama mais acessíveis | Blog Longevidade: modo de usar
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No Brasil, são diagnosticados 66 mil casos por ano mas, apesar do medo que inspira, houve uma tremenda evolução no tratamento do câncer nos últimos anos. Autor de outras cinco obras sobre a saúde das mamas e ex-presidente da Sociedade Internacional de Senologia (que é sinônimo de mastologia), o doutor Maurício Magalhães Costa explica que 70% das mulheres acometidas com câncer de mama não apresentam um fator de risco claramente identificável. A idade é um deles – 60% das pacientes têm mais de 60 anos – assim como histórico familiar; primeira menstruação precoce (antes dos 12) e menopausa tardia (após os 55); lesões benignas conhecidas como precursoras; anticoncepcionais hormonais; terapia de reposição hormonal; e obesidade, entre outros.
Uma das seções que mais me encantou foi a das perguntas que devem ser feitas ao médico: no momento do diagnóstico; antes e depois da cirurgia; sobre os tipos de tratamento e as alternativas. “Em 40 anos de prática, sei quais são as dúvidas das pacientes e o que é importante que elas saibam para que tomem as melhores decisões”, disse ele, acrescentando que quanto mais bem informada, maior a adesão ao tratamento – que deve ser personalizado e participativo para aumentar as chances de sucesso.
Na obra, aborda assuntos que, com frequência provocam dúvidas como, por exemplo, o que é a classificação BI-RADS, que padroniza as análises das características de lesões. Detalha como é feita a cirurgia, quais são os cuidados pré e pós-operatórios, a reconstrução mamária (que é garantida pelo SUS e planos de saúde), além dos esquemas de quimioterapia, hormonioterapia e radioterapia. Também ressalta que a atividade física durante o tratamento ajuda no controle de peso, na diminuição de inchaço e retenção de líquidos causada pelo uso de corticoides. O livro ainda apresenta cada especialista do time multidisciplinar envolvido no combate ao câncer: além do mastologista, cirurgião plástico, oncologista clínico, radiologista, rádio oncologista, patologista, fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo. “O médico não deve se impor. Seu papel é de interface do conhecimento, para garantir que a paciente não apenas sobreviva, e sim que tenha qualidade de vida”, finaliza. Informação com empatia, na medida certa para enfrentar um desafio tão grande.
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