Mineradoras estrangeiras são campeãs de denúncias e conflitos no Brasil

Publicidade

[ad_1]

  • Nathalia Passarinho – @npassarinho
  • Da BBC News Brasil em Londres

Crédito, Instituto Evandro Chagas

Legenda da foto,

Moradores de Barcarena, no Pará, dizem que contaminação provocada por vazamento tóxico em 2018 continua deixando pessoas doentes e pode estar por trás da má formação de bebês nas comunidades de lá

Alegações de rios de cor vermelha e bebês com má-formação. Três anos depois, a contaminação do Rio Mucurupi, no Pará, em 2018, continua gerando conflitos entre moradores das cidades de Barcarena e a empresa norueguesa Hydro Alunorte.

Mais de 20 mil famílias foram atingidas e agora a comunidade atribui a morte prematura de bebês na região aos efeitos do consumo, pelas mães, de águas com chumbo, bauxita e alumínio.

A milhares de quilômetros dali, em Conceição do Mato Dentro (MG), o alvo de protestos e acusações de moradores é a britânica Anglo American. Desde que a mineradora estrangeira se instalou ali, comunidades dizem conviver com o barulho alto de explosões nas minas, rachaduras nas casas e nuvens de poeira que estariam afetando a respiração.

Publicidade

Já para 746 indígenas da região do Rio Xingu, no Pará, potencial ameaça a suas terras viria dos planos da mineradora canadense Belo Sun. Um eventual rompimento de uma barragem gigante que ela pretende construir poderá afetar parte das terras indígenas Arara da Volta Grande do Xingu e Trincheira Bacajá, com o despejo de 9 milhões de metros cúbicos de rejeitos tóxicos no rio, segundo estudo da Associação Interamericana de Defesa Ambiental.

[ad_2]

Source link

Publicidade