Ministra das Relações Exteriores russa acusa ocidente de “russofobia”
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Em discurso na manhã desta quarta-feira (9/3), a ministra das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou duramente o posicionamento dos países ocidentais durante a guerra na Ucrânia.
Zakharova afirmou que o o ocidente incita o extremismo e promove “russofobia”. A ministra disse, ainda, que a Ucrânia incentiva nacionalistas radicais, e que a crise pode provocar “histeria” na população.
Veja imagens dos ataques da Rússia na Ucrânia
A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na regiãoReprodução

Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogoGabinete do Presidente da Ucrânia

Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos diasFoto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images

As autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao paísFoto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasãoPierre Crom/Getty Images

Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da UcrâniaFoto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images

Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia Pierre Crom/Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images

Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da RússiaGetty Images

Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em KievChris McGrath/Getty Images

Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da UcrâniaFuture Publishing via Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images

No quarto dia do ataque foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados em torno da capital do paísPierre Crom/Getty Images

Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russosLeon Klein/Agência Anadolu via Getty Images

No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União EuropeiaPresidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images

Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images

No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

O gabinete do governador de Kharkiv, ficou destruído após o bombardeio Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images

Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

No oitavo dia do conflito é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataquesServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images

No nono dia do conflito, a Rússia tomou o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. O local foi bombardeado e pegou fogo. Apesar disso, reatores não foram afetadosZaporizhzhia Nuclear Power Plant/Anadolu Agency via Getty Images

No décimo dia da invasão, a Rússia continua o ataque às principais cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, mais de uma semana depois de lançar uma invasão em larga escala do paísAnastasia Vlasova/Getty Images)

Durante os bombardeios, civis evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de KievWolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Imagem de um helicóptero russo sendo derrubado por forças ucranianas virou notícia na imprensa mundialDEFENSE MINISTRY OF UKRAINE/Anadolu Agency via Getty Images

No 11º dia da ofensiva militar russa, combatentes ucranianos realizam casamentos em meio a ataques de rivaisVitaliy Klitschko/Reprodução

Em outra parte do país, soldados tentam salvar a vida de civil jogado no chão após bombardeio russo. Ao lado, estirados, estão os corpos dos familiares da vítimaAndriy Dubchak / dia images via Getty Images

O 12º dia do conflito foi marcado pela terceira tentativa de negociação entre o governo russo e ucraniano. Apesar de corredores humanitários terem sido um pequeno avanço, segundo negociadores, a guerra continua. Além dos ataques em áreas residenciais, bombardeios incendiaram uma refinaria em Lugansk Reprodução/ Twitter

No decorrer do dia, e após ataques russos em Irpin, civis continuaram tentando fugir da UcrâniaWolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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“A russofobia que tem sido divulgada em todo o mundo vai contra qualquer herança e contra qualquer humanismo e cria apenas um ambiente destrutivo, com consequências muito difíceis de serem previstas. Não há qualquer garantia de que, ao se criar na Europa uma atmosfera tão odiosa, isso não vai alimentar mais nacionalistas e mais radicais. Essa histeria vai atuar nas pessoas extremistas, como já enfatizei”, afirmou a ministra.
Zakharova considerou as ações da Ucrânia e do ocidente como “nazistas”, e disse que o país liderado por Volodymyr Zelensky está utilizando civis como combatentes. “É assim que vocês querem construir? Ou estão querendo destruir a Europa? E depois, para quem vão pedir ajuda?”, questionou.
A ministra enfatizou, mais de uma vez, a existência de discriminação contra russos. “Os russos estão sendo expulsos de transportes, sendo atingidos por pedras, não podem entrar em restaurantes”, pontuou.
Zakharova disse esperar que a Europa tenha “o mínimo do condição” para tentar diminuir a crise e condenar ações racistas e discriminatórias entre os países. “A gente já sabe quantas memórias e monumentos foram destruídos por conta de ideologias. A gente sabe como isso termina”, ressaltou.
A guerra na terça-feira (8/3)
A terça-feira ficou marcada pela reação em cadeia que a guerra causou. A palavra de ordem foi “proibir”. Os Estados Unidos proibiram que empresas norte-americanas comprem petróleo russo. A Rússia reagiu e proibiu a venda de matérias-primas — o Kremlin ainda vai divulgar quais são exatamente, e quais países escaparão do banimento.
Maior interessada na sanção econômica, a Ucrânia comemorou a penalidade imposta pelos EUA. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu e afirmou que a medida “ataca o coração” da máquina de guerra russa.
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