Na TV dos EUA, Zelensky pede ajuda militar: “Vocês serão os próximos”
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está subindo o tom de suas cobranças aos países aliados para que haja uma ação mais efetiva contra a invasão russa, incluindo uma defesa militar do espaço aéreo da Ucrânia.
“Não podemos permitir que os russos sejam [a única força] ativa lá [nos céus da Ucrânia]. Eles estão nos bombardeando, mandando mísseis, helicópteros, jatos de combate. Não controlamos nosso espaço aéreo”, disse Zelensky, na noite de segunda-feira (7/3), em entrevista a uma importante emissora de TV norte-americana, a ABC World News, no programa do âncora David Muir.
“Não podemos permitir que a Rússia seja ativa apenas lá, porque eles estão nos bombardeando, estão nos bombardeando, estão enviando mísseis, helicópteros, caças – muitas coisas”, disse Zelensky. “Nós não controlamos nosso céu.”
O líder ucraniano disse que esses mísseis estão atingindo universidades e até hospitais pediátricos.
“Se um míssel está voando no céu, acho que não há outra resposta, é preciso derrubá-los. É preciso preservar vidas, elas [vítimas no hospital pediátrico] eram apenas crianças com tumores. Eu tenho certeza que os bravos soldados americanos que podem derrubar esses mísseis, sabendo que eles estão mirando estudantes, fariam isso sem ter dúvidas”, apelou Zelensky, que previu ainda que os próprios EUA podem se tornar o próximo alvo de Vladimir Putin.
Diante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o termo “corredores humanitários” tem sido utilizado no noticiário internacional para se referir à retirada de civis da área de conflito e para o fornecimento de suprimentos para as regiões ucranianas dominadas por tropas russasGetty Images

Os corredores são zonas desmilitarizadas, ou seja, não são ocupadas por forças militares e funcionam como uma forma de acesso legal dos civis a áreas fora da guerraGetty Images

A Organização das Nações Unidas (ONU) considera os corredores humanitários uma das formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armadoGetty Images

Os corredores são necessários quando as cidades estão sitiadas e a população está sem suprimentos básicos de alimentos, eletricidade e água. Para funcionar, todas as partes envolvidas no conflito concordam com a pausa temporáriaGetty Images

Na maioria dos casos, os corredores humanitários são negociados pela ONU. Às vezes, eles também são criados por grupos locaisGetty Images

Eles podem ser usados também para contrabandear armas e combustível para cidades sitiadas. Por outro lado, observadores da ONU, ONGs e jornalistas os utilizam para obter acesso a áreas contestadas Getty Images

O acesso aos corredores humanitários é determinado pelas partes em conflito. Geralmente, é limitado a atores neutros, à ONU ou a organizações de ajuda como a Cruz VermelhaGetty Images

Eles também determinam o tempo, a área e quais meios de transporte – caminhões, ônibus ou aviões – podem usar o corredorGetty Images

Corredores humanitários foram criados desde meados do século 20. Durante o chamado “Kindertransport”, de 1938 a 1939, crianças judias foram evacuadas para o Reino Unido de áreas sob controle nazistaGetty Images

Corredores humanitários também foram criados durante o cerco a Sarajevo, na Bósnia, entre 1992 e 1995, e para a evacuação da cidade de Ghouta, na Síria, em 2018 Getty Images

Em casos raros, as zonas são organizadas apenas por uma das partes em conflito. Isso aconteceu com o transporte aéreo americano após o bloqueio de Berlim pela União Soviética, de 1948 a 1949 Getty Images
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“Todo mundo pensa que estamos longe da América ou do Canadá. Não, estamos nesta zona de liberdade. E quando os limites dos direitos e liberdades estão sendo violados e pisoteados, então você tem que nos proteger. . [Ou] você será o próximo. Porque quanto mais essa fera come, mais e mais ela quer”.
Para Zelensnky, o presidente dos EUA, Joe Biden, “pode fazer mais” para parar a guerra. “Tenho certeza de que ele pode e gostaria de acreditar nisso. Ele é capaz de fazer isso”, cobrou o ucraniano.
Os EUA e a Organização do Tratado do Atlêntico Norte (Otan) resistem em atender os pedidos de Zelensky por levarem a sério recentes ameaças de Putin, de levar a guerra para outros países que decretarem zona de exclusão no espaço aéreo ucraniano.
Zelensky também fez pronunciamento aos ucranianos, nesta segunda, e mostrou que permanece em Kiev. “Não tenho medo de ninguém”, afirmou.
Veja a íntegra, em inglês, da entrevista de Zelensky à TV norte-americana:
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