novo remédio para mulheres com gene Angelina Jolie é promissor

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Uma equipe de pesquisadores do Reino Unido e dos Estados Unidos descobriu um medicamento revolucionário que pode reduzir drasticamente o risco de mulheres com o “gene Angelina Jolie” morrerem de câncer de mama.

A atriz Angelina Jolie chamou a atenção para os genes BRCA1 e BRCA2 em 2013, quando revelou que havia escolhido fazer uma mastectomia dupla e ter os ovários e trompas de Falópio removidos aos 37 anos.

A estrela perdeu a mãe para o câncer e descobriu que tinha grandes chances de desenvolver a doença por conta de sua carga genética. Cerca de 5% por cento dos tumores de mama estão ligados ao par de genes defeituosos.

Pesquisas

Os cientistas estudaram quase 2 mil mulheres com câncer em estágio inicial, todas com as mutações BRCA1 e BRCA2. Metade recebeu comprimidos do remédio olaparibe para tomar duas vezes ao dia durante um ano, enquanto as outras receberam placebo.

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Os resultados mostraram, quatro anos depois, que as taxas de mortalidade foram 32% menores entre as pacientes que receberam o fármaco.

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Segundo os estudos, o medicamento foi capaz de reduzir a chance de propagação do câncer e o risco de morte em um terço da mulheres.

O professor Andrew Tutt, presidente do comitê diretor do estudo, disse que os resultados mostram que o olaparibe pode “manter mais mulheres com câncer de mama hereditário livres de doenças e bem após o tratamento inicial”.

Os resultados mostram que o  medicamento pode atingir o ponto fraco dos tumores provocados pelas mutações BRCA e garantir maior tempo de vida às pacientes.

Medicamento já foi aprovado nos EUA

Os EUA aprovaram na semana passada o olaparibe, fabricado pela AstraZeneca e Merck, para pacientes com câncer de mama que têm um dos gene BRCA alterados.

“Esperamos que olaparibe agora seja licenciado na Europa e aprovado no Reino Unido para pacientes do NHS sem demora”, comentou Tutt, durante um congresso no qual os resultados foram apresentados à imprensa na quarta-feira (16/3).

Em janeiro, o Reino Unido rejeitou o uso da droga no Serviço Nacional de Saúde para tratar o câncer de próstata depois de avaliar que não era uma boa relação custo-benefício.

Um teste do medicamento descobriu que os homens tratados com olaparibe viveram 7,4 meses antes do câncer progredir, em comparação com 3,6 meses quando receberam os tratamentos hormonais padrão.

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