O que aconteceu com o buraco na camada de ozônio?

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Crédito, Getty Images

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A queda dos níveis de ozônio na atmosfera da Antártida começou a ser observada no final da década de 1970

No final dos anos 1970, o meteorologista Jonathan Shanklin, do British Antarctic Survey (BAS – o órgão britânico de pesquisas na Antártida), passou boa parte do seu tempo fechado em um escritório em Cambridge, no Reino Unido, estudando os registros de dados do continente mais ao sul do nosso planeta.

Shanklin era responsável por supervisionar a digitalização dos registros mantidos em papel e computar os valores dos espectrofotômetros Dobson — instrumentos em terra que medem as alterações do nível de ozônio na atmosfera.

Com o passar dos anos, Shanklin começou a ver que algo estava acontecendo. Após cerca de duas décadas de medições razoavelmente constantes, ele observou que os níveis de ozônio começaram a cair no final dos anos 1970.

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Mas os chefes de Shanklin inicialmente não tinham a mesma certeza de que havia algo em andamento, o que deixou o meteorologista frustrado.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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