o que fazer para aumentar o consumo de fibras
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A ciência tem, cada vez mais, ressaltado a importância do intestino para o funcionamento do corpo. Além da absorção de água e nutrientes, as pesquisas mais recentes mostram a relação do órgão com o cérebro, e sugerem que uma microbiota saudável influencia na saúde mental e na longevidade.
Nesta semana, pesquisadores do King’s College de Londres anunciaram evidências de que a qualidade da flora intestinal pode estar relacionada aos riscos de as pessoas apresentarem Alzheimer no futuro.
Um outro trabalho, publicado na Nature Medicine, revelou que a qualidade da comunidade de bactérias presentes no órgão também está associada à taxa de sucesso de tratamentos contra o câncer.
Uma das dicas mais importantes para manter o intestino saudável é diversificar a alimentação, incluindo mais fibras no prato. As fibras são compostos de origem vegetal que podem ser encontrados em alimentos como frutas, folhas, legumes, grãos e cereais.
“As fibras são a principal fonte de alimentação das bactérias que compõem o nosso bioma intestinal. Fontes variadas garantem a diversidade de bactérias no bioma, o que aumenta a saúde do intestino”, explica a nutricionista Isabela Zago, especialista em Nutrição Esportiva e Fisiologia do Exercício, com clínica em Brasília.
Veja dicas selecionadas por Zago para incluir mais fibras na alimentação diária:
- Aumente o consumo de frutas e legumes, se possível crus e com casca. Se não for possível comê-los naturalmente, opte por não cozinhá-los muito;
- Acrescente de duas a três colheres de sementes na sua alimentação diária. Gergelim, girassol e linhaça são boas opções;
- Farelo de aveia, quinoa em flocos e amaranto possuem grande quantidade de fibras e podem ser usados no preparo de massas;
- Além das folhas, aproveite o talo de vegetais como brócolis e couve.
Confira na galeria as melhores dietas para comer saudável:
Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o pesoiStock

Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animalDose Juice/Unsplash

Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendaçõesiStock

Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovascularesDavid B Townsend/Unsplash

Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiênciasOla Mishchenko/Unsplash

Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrioRui Silvestre/Unsplash

Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação Sharon Chen/Unsplash
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