O que Putin quer para acabar com a guerra na Ucrânia? Leia o resumo
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Crédito, EPA
Vladimir Putin já listou recentemente exigências para colocar fim ao conflito na Ucrânia
Quais são as exigências de Putin para cessar o ataque na Ucrânia? A BBC News Brasil resume aqui o momento atual do conflito iniciado no dia 24 de fevereiro, com a invasão da Ucrânia por tropas russas. Clique nos links destacados para se aprofundar nos temas.
Entre as demandas do presidente russo estão a não aderência da Ucrânia à Otan, o desarmamento e a proteção da língua russa no país, o reconhecimento de territórios separatistas e da Crimeia e o processo chamado por ele de “desnazificação”.
O governo russo também pediu o processo de desarmamento para garantir que o país não seja uma ameaça à Rússia, além da proteção à língua russa no país.
Outra demanda, ainda que os detalhes não sejam totalmente conhecidos, é que o governo ucraniano abra mão dos territórios separatistas no Leste, Donetsk e Lugansk.
Também é possível assumir que a Rússia exigirá que a Ucrânia aceite formalmente que a Crimeia, que pertencia à Ucrânia até a anexação ilegal russa em 2014, passe de fato a pertencer ao território russo. Se essa for a demanda de Putin for atendida, seria considerada uma grande perda para a Ucrânia. De toda forma, a anexação russa da Crimeia é um fato, ainda que a Rússia não tenha o direito legal de possuir a região e também tenha assinado um tratado internacional, antes de Vladimir Putin chegar ao poder, aceitando que a Crimeia fazia parte da Ucrânia.
Por fim, uma meta menos tangível exigida pelo Kremlin é a promoção do que a Rússia chama de “desnazificação”. Putin acusa o atual governo ucraniano, comandado pelo presidente judeu Volodymyr Zelensky, de ser nazista — sem qualquer prova disso. Com isso, o russo evoca coletivas dos ataques de Adolf Hitler na Europa, especialmente da invasão dos nazistas contra a então União Soviética, e a noção de genocídio e limpeza étnica contra um povo — nesse caso, contra os separatistas russos na Ucrânia — e tenta caracterizar seus atos não como agressão a um outro país, como o acusam Ucrânia, EUA e Europa Ocidental, mas como uma tentativa de defesa.
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