Plano russo para assassinar Zelensky foi interceptado pelo Anonymous
[ad_1]
Pelo Twitter, o grupo hacker Anonymous confirmou a informação de que a Rússia elaborou um plano para assassinar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. De acordo com a mensagem divulgada nesta quinta-feira (3/3), a Ucrânia teria sido avisada sobre o ataque.
Confira o post:
Russian FSB leaked information alerted Ukraine to assassination plot against President @ZelenskyyUa. Now, we can expect an internal power struggle within the Kremlin to overthrow the Putin regime. In the meantime, let’s continue with the attacks.
— Anonymous (@LatestAnonPress) March 3, 2022
“Informações vazadas do Serviço Federal de Segurança da Rússia alertaram a Ucrânia sobre um plano de assassinato contra o presidente Zelensky. Agora, nós podemos esperar uma luta interna de poder no governo russo para derrubar o regime de Putin. Enquanto isso, vamos continuar com os ataques”, escreveu o grupo na rede social.
O encorajamento no fim da mensagem se refere a série de ataques cibernéticos iniciados na quinta-feira passada (24/2) contra veículos russos de comunicação, incluindo agências estatais que exibiam mensagens contra a invasão na Ucrânia. Sites do Kremlin, Duma (Câmara Baixa do Parlamento) e do Ministério de Defesa foram bloqueados no sábado, e na última segunda-feira (28/2) o grupo assumiu a responsabilidade pelas ações.
Volodymyr Olexandrovytch Zelensky dominou os noticiários mundiais devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Ator, comediante, roteirista e produtor, Zelensky é também presidente do país ucraniano desde 2019NurPhoto /Guetty Images

Filho de pais judeus, Volodymyr iniciou na carreira artística aos 17 anos. Formado em direito pela Universidade Nacional Econômica de Kiev, Zelensky nunca chegou a atuar na área. Apesar de ter discurso forte e boa atuação no centro de conflitos, o atual presidente ficou conhecido pelo povo ucraniano após interpretar o personagem principal da série Servo do PovoNurPhoto /Guetty Images

No programa ucraniano de sátira, Volodymyr interpretava um professor de história, com cerca de 30 anos, grosso e revoltado, e se tornou viral após fazer um vídeo contra a corrupçãoAnna Moneymaker /Guetty Images

O personagem, portanto, acabou se transportando para a realidade. Nas eleições da Ucrânia, o comediante recebeu 73% dos votos no segundo turno. Ele derrotou o então presidente, Petro PoroshenkoAnna Moneymaker /Guetty Images

Inclusive, o partido político de Zelensky foi criado com base no programa de TV Servo do Povo. Durante a corrida presidencial, no entanto, o bacharel em direito foi visto com descaso pela oposição e com desconfiança no cenário internacional devido à sua origem fora da políticaChris McGrath /Guetty Images

Surpreendendo a todos, ao assumir o governo do país, Zelensky realizou mudanças inesperadas. Dissolveu o parlamento e prometeu manter o diálogo com a Rússia a fim de resolver os conflitos separatistasPool /Guetty Images

Casado com Olena Zelensky e pais de dois filhos, atualmente Volodymyr está no centro da crise mundialPool /Guetty Images

Em 24 de fevereiro, colocou a Ucrânia sob lei marcial, que suspende uma série de direitos e dá mais poder ao governo para tomar decisões emergenciais exigidas por uma situação como a invasão de um país. Ele também anunciou uma coalizão militar internacional contra o presidente Vladimir Putin, após a Rússia invadir o país do Leste EuropeuPool /Guetty Images

“Para defender a nossa soberania, cada cidadão da Ucrânia deve decidir o futuro de nosso povo. Qualquer pessoa com experiência militar que puder ajudar na defesa da Ucrânia deve se reportar aos postos militares”, ordenouPool /Guetty Images

Apesar da falta de experiência, Zelensky conquistou o respeito da maior parte do povo ucraniano e dos demais administradores do paísPool /Guetty Images
0
Entre as mensagens expostas nos portais, uma dizia: “Dentro de alguns anos, viveremos como na Coreia do Norte. Por que precisamos disso? Para que Putin acabe nos livros de história? Não é nossa guerra, vamos detê-la!”.
Os ataques coordenados, além de representarem um protesto contra a guerra, também são um contra-ataque do confronto digital iniciado pela Rússia. Desde o início da invasão a Ucrânia sofre com ataques semelhantes.
No que diz respeito ao conflito territorial, as tropas comandadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, já sitiaram ao menos 15 cidades da Ucrânia, além da capital do país, Kiev, coração do poder. Confira abaixo os mapas que ilustram como a situação tem se agravado na região:

Mapa mostra tropas russas cercando a UcrâniaGuilherme Prímola/Metrópoles

Mapa ilustra os locais onde o país foi atacadoArte/Metrópoles
0
[ad_2]
Fonte Notícia