Rússia bloqueia meios de comunicação por causa de cobertura da guerra
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O gabinete do procurador-geral da Rússia, Igor Krasnov, determinou, nesta terça-feira (1°/3), o bloqueio ao acesso de dois meios de comunicação russos considerados liberais – a estação de rádio Echo of Moscow e a TV Rain – por causa da cobertura da invasão da Ucrânia.
O procurador-geral disse que estes veículos estavam divulgando informações que apelam ao “extremismo, violência contra cidadãos da Federação Russa, violações em massa da ordem pública e segurança pública”.
A rádio Echo of Moscow publicou mensagem no site destacando que “discorda categoricamente” da decisão. O editor-chefe do veículo, Aleksei Venediktov, disse que as “alegações são infundadas e ofensivas” e a rádio vai recorrer da decisão na Justiça.
Na TV Rain, há uma mensagem dizendo que o conteúdo foi criado e distribuído por um meio de comunicação estrangeiro atuando como agente estrangeiro na Rússia.
No último sábado (26/2), o regulador russo de comunicações, Roskomnadzor, alertou 10 veículos locais, incluindo os dois que foram bloqueados nesta terça-feira, que restringiria o acesso às publicações, a menos que parassem de espalhar as “informações falsas”.
O governo russo não queria que os veículos chamasse a guerra da Ucrânia de “guerra” ou “invasão”.
Guerra da Ucrânia
A Rússia invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24/2), em meio a uma possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.
Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do exército russo com mísseis Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssilServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Mísseis foram disparados pelo exército russo em KharkivServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht Karl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUAKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Soldados dos EUA, que estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em GrafenwoehrKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Eles desembarcaram em Nuremberg vindos dos Estados UnidosKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedralSebastian Schlenker/picture alliance via Getty Images

Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de RamsteinBoris Roessler/picture Alliance via Getty Images

Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Os danos são retratados após o bombardeio de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da UcrâniaMadiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Equipes de resgate examinam o prédio da Administração Estatal Regional de Kharkiv depois que um míssil lançado por invasores russos atingiu nas proximidades da Praça Svobody Vyacheslav Madiyevskyy/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Equipes de resgate carregam uma pessoa ferida na maca enquanto respondem a bombardeios de tropas russas no centro de Kharkiv, nordeste da UcrâniaVyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

Ataque em Kharkiv, nordeste da UcrâniaVyacheslav Madiyevskyy/Ukrinform/Future Publishing via Getty Images
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Contudo, como justificativa, Putin ordenou a ocupação das regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, o líder russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.
Hoje o conflito chega ao sexto dia. Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvos de bombardeios na Ucrânia. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana e próxima à fronteira com a Rússia, também se tornou alvo.
Diversos países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.
A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.
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Fonte Notícia