Rússia declara cessar-fogo parcial para abrir corredores humanitários
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A Rússia anunciou que irá declarar um cessar-fogo parcial no começo deste sábado (5/3), no décimo dia da invasão da Ucrânia. De acordo com o Ministério da Defesa russo, os ataques diminuirão para possibilitar os corredores humanitários, que permitem a fuga da população civil ucraniana.
As tropas russas entrarão em “modo silencioso” e a primeira região com caminho liberado será a cidade portuária de Mariupol, que já se encontrava sem água, luz e comida para os moradores. A cidade de Volnovakha também terá uma trégua no mesmo horário.
“Hoje, 5 de março, a partir das 10h, horário de Moscou, o lado russo declara um regime de silêncio e abre corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovakha”, informou o órgão.
A medida foi negociada entre os dois países nas últimas reuniões de mediação do conflito, no Conselho de Segurança da ONU. Os moradores terão cinco horas para deixarem as cidades, segundo a RIA, agência russa de notícias.
A liberação começará às 10h, no horário da capital Moscou (5h em Brasília). De acordo com Mikhail Podolyak, do gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, cerca de 20 mil civis têm a intenção de deixar a cidade de Volnovakha. Já em Mariupol o número chega a 200 mil pessoas.
O governo ucraniano avisou que será aberto um corredor humanitário de Mariupol a Zaporozhye durante o cessar-fogo. “É estritamente proibido desviar da rota”, alertam os ucranianos.
O prefeito da cidade portuária de Mariupol, Vadym Boychenko, confirmou ter sido informado sobre a pausa temporária. Ao New York Times, ele disse que a informação chegou uma hora e trinta minutos antes do início da liberação.
Um cessar-fogo “permitirá que o trabalho seja feito para restaurar a infraestrutura crítica destruída pelos bombardeios russos”, explicou.
Mais de 1,2 milhão de ucranianos abandonaram o país desde o início dos bombardeios, em 24 de fevereiro. A maior parte se abriga na Polônia, que já recebeu mais de 650 mil refugiados, de acordo com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur).
Ataque com mísseis Pierre Crom/Getty Images

Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, UcrâniaStringer/Agência Anadolu via Getty Images

Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataquePierre Crom/Getty Images

BRUXELAS, ÉLGIUM – 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images

24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à UcrâniaOliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da RússiaWolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feiraMikhail Svetlov/Getty Images

CRIMEIA, RÚSSIA – 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Embaixada da Rússia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia Rafaela Felicciano/Metrópoles
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