Rússia divulga suposta prova de plano ucraniano de atacar separatistas

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As autoridades russas divulgaram uma série de acusações contra o governo ucraniano para justificar a invasão ao país vizinho, que chega ao 14º dia nesta quarta-feira (9/3) com um saldo de milhares de mortos civis e militares e mais de dois milhões de refugiados em outros países.

Na manhã desta quarta, o Ministério das Relações Exteriores de Vladimir Putin publicou imagens de supostas provas de que o governo ucraniano planejava uma ataque às regiões separatistas de Donbass que são pró-Rússia.

Tratam-se de “documentos secretos” datados do início deste ano com supostas ordens do coronel-general Nikolai Balan, comandante das forças armadas ucranianas, para uma operação militar em larga escala em Donbass. A ofensiva estaria agendada para março deste ano.

“A operação militar especial das forças armadas russas, realizada desde fevereiro, antecipou e frustrou uma ofensiva em larga escala de grupos de ataque de tropas ucranianas nas Repúblicas Populares de Luhansk e Donetsk, que não são controladas por Kiev”, declarou aos meios de comunicação russos o major-general Igor Evgenyevich Konashenkov, representante-chefe do Ministério da Defesa do país.

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Veja a postagem russa com as supostas provas:

A narrativa russa é conveniente para a motivação inicial do país de iniciar a guerra contra a Ucrânia (que o militar russo chama de operação militar especial). O presidente Vladimir Putin acusa o regime de Volodymyr Zelensky de praticar uma política genocida contra regiões no leste do país, onde a maioria da população é de origem russa.

Usando essa justificativa, o presidente russo anunciou em 21 de fevereiro, num ato que antecedeu a invasão, a decisão de reconhecer como independentes regiões do país vizinho onde há lutas separatistas: Donetsk e Luhansk, em Donbass.

Mais acusações russas

Sem apresentar provas, os russos também têm acusado o governo ucraniano de ter mantido laboratórios para a produção de armas químicas, violando as leis internacionais. Os supostos laboratórios, que teriam operado em parceria com os Estados Unidos, seriam palco de pesquisas para a produção de armas com doenças fatais como a peste negra, antraz e cólera. Ainda segundo os russo, porém, Zelensky teria ordenado a destruição dos laboratórios logo antes da invasão russa, para impedir que provas fossem encontradas.

O governo ucraniano ainda não se posicionou sobre as acusações da Rússia.

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