Sob risco de ataque aéreo russo, cidades ucranianas tocam sirenes
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Sob o risco de ataque aéreo russo, autoridades de segurança da Ucrânia dispararam sirenes de alerta em ao menos três cidades, sendo uma delas a capital Kiev.
O mais recente aviso foi acionado em Chernihiv. As forças de segurança ucranianas recomendaram que os moradores da cidade procurem abrigo em bunkers. A informação é da emissora local Canal 24.
Em um ataque mais cedo, 47 pessoas foram mortas. Os trabalhos de resgate tiveram que ser suspensos devido ao forte bombardeio, de acordo com os serviços de emergência locais.
Um bombardeio aéreo russo atingiu área residencial de Kiev, e matou pelo menos sete pessoas, dentre as quais duas crianças, no início da tarde desta sexta-feira (4/3), pelo horário de Brasília.
O ataque com míssil atingiu a vila de Markhalivka, a cerca de 10 km da periferia sudoeste da capital. Essa é uma área rural, mas bastante habitada.
Segundo agências internacionais de notícias, moradores deixaram as casas às pressas. Após a investida, várias residências pegaram fogo.
Sirenes disparam
A Ucrânia denunciou que o Exército russo tem planos de executar um múltiplo bombardeio em grandes cidades, na noite desta sexta. Os negociadores que tentam chegar a um acordo de cessar-fogo admitiram que é difícil estabelecer, por parte da Rússia, uma pausa nos ataques.
Sirenes de alerta tocaram em Odessa, no sul do país, e em Kiev, a capital. Enquanto isso, um acordo para cessar-fogo parece cada vez mais distante. A reunião marcada para esta sexta-feira foi adiada.
A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerraAnastasia Vlasova/Getty Images

A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito Agustavop/ Getty Images

A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho e evitar avanços de possíveis adversários nesse localPawel.gaul/ Getty Images

Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 kmGetty Images

Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país caso os ucranianos não desistissem da ideiaAndre Borges/Esp. Metrópoles

Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do paísPoca/Getty Images

A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiroKutay Tanir/Getty Images

Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta OTAN/Divulgação

Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por territórioAFP

Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu territórioElena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images

Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do EstadoWill & Deni McIntyre/ Getty Images

O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários delesVostok/ Getty Images

Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo Vinícius Schmidt/Metrópoles
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O aviso sonoro disparou no início da tarde desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, segundo a imprensa internacional. É um alerta para o risco de bombardeios.
Tropas russas invadiram a cidade portuária de Mykolaiv, no Mar Negro, na Ucrânia. A investida constitui uma tentativa dos russos de dominarem a região sul da Ucrânia.
Outra cidade sob forte ataque é Mariupol, onde as tropas executam bombardeios sem intervalo. Segundo o governo ucraniano, é necessário retirar 200 mil pessoas da província para evitar mortes.
ONU e cessar-fogo
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realiza uma reunião de emergência após a Rússia cercar e bombardear a maior usina nuclear da Europa, na Ucrânia.
Os líderes iniciaram o encontro por volta das 13h40 desta sexta-feira, pelo horário de Brasília. Os embaixadores estão preocupados com os riscos que esse tipo de ataque pode trazer, sobretudo em relação à radiação.
A terceira rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia foi reagendada para este fim de semana, de acordo com a chancelaria da Alemanha após um telefonema entre os dois chefes de Estado.

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