Super-Homem bissexual e 5 outros heróis que romperam barreiras nos quadrinhos
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É um pássaro? É um avião? Não, é aquele mesmo super-herói que você já viu milhões de vezes antes. Mas será o mesmo?
As coisas têm mudado ultimamente no mundo dos quadrinhos – gigantes da indústria como a Marvel e a DC têm feito um esforço para trazer mais diversidade para o universo dos super-heróis.
A DC Comics, por exemplo, acabou de anunciar que a última versão do Super-Homem, Jon Kent, será bissexual.
No próximo número da HQ, programado para novembro, Jon terá um relacionamento com um colega jornalista, Jay Nakamura.
A história é parte de Superman: Son of Kal-El (Super-Homem: Filho de Kal-El), série em que Jon assume a capa vermelha de seu pai, Clark Kent.
Outras HQs também tentaram romper barreiras e apresentar personagens com mais diversidade. Veja alguns exemplos de destaque:
Uma super-heroína muçulmana
Ela é uma garota de 16 anos, norte-americana e muçulmana, com problemas típicos de adolescente.
Mas diferentemente de outros jovens da sua idade, Kamala Khan tem superpoderes – como a capacidade de esticar e deformar o próprio corpo. Ela decidiu seguir os passos de seus heróis favoritos e usar suas habilidades recém-adquiridas para combater o mal, sob o nome de Miss Marvel.
Filha de imigrantes paquistaneses que vive em Jersey City, nos Estados Unidos, Kamala é um sucesso desde que foi lançada pela Marvel em 2014.
A criadora da personagem, a roteirista G. Willow Winson, disse que queria mudar a percepção sobre o que é ser garota e muçulmana nos Estados Unidos.
Miss Marvel já fez aparições em séries e videogames e deverá ter a estreia de sua própria série no ano que vem.
Kamala muitas vezes é tida como a primeira super-heroína muçulmana, mas em 2002 aparecia na revista Novos X-Men a personagem Pó, codinome de Sooraya Qadir. Era uma mutante nascida no Afeganistão que usava niqab (vestimenta islâmica que só deixa os olhos à mostra) e podia se transformar em uma nuvem de poeira.
Diversidade de gênero
Programado para chegar aos cinemas em novembro, o filme Eternos, da Marvel, terá 10 seres com incríveis poderes que se juntam para proteger a Terra.
O grupo habita o mundo há mais de 35 mil anos e tem entre eles o primeiro herói da Marvel abertamente gay: Phastos.
Nos quadrinhos, Phastos é um mestre da invenção que cria armas e ajuda a humanidade mesmo vivendo nas sombras.
Phastos talvez seja o primeiro super-herói abertamente gay a aparecer no universo Marvel, mas outros personagens LGBT+ já estiveram em cena.
Valquíria era bissexual nos quadrinhos. No cinema, ela foi interpretada primeiramente pela atriz Tessa Thompson (que também é bi) em Thor: Ragnarok (2017). A personagem está na história de Thor: Amor e Trovão, produção que será lançada no ano que vem.
A atriz e cantora Becky G fez em 2017 o papel de Trini, uma Power Ranger assumidamente lésbica, enquanto Deadpool é descrito como panssexual. A Batwoman foi originalmente concebida em 1956 como namorada do Batman, mas em 2006 foi apresentada como homossexual.
Pessoas com Deficiência (PcD) têm aparecido já há muito tempo no mundo dos quadrinhos – como o Doutor Meia-Noite das décadas de 1940 e 1950, que é cego, e o Professor Xavier, a bússola moral dos X-Men, em sua cadeira de rodas.
O Demolidor da Marvel, que virou um blockbuster hollywoodiano em 2003 (com Ben Affleck no papel) e também uma série da Netflix em 2015, tem origem quando Matt Murdock perde a visão, após ser exposto a uma substância radioativa. Ele deixa de enxergar após o acidente, mas seus outros sentidos são aguçados.
Os fãs dizem que o Demolidor encoraja o aumento das muitas habilidades de uma pessoa em vez de focar nos limites que uma deficiência pode impor.
Empoderamento feminino
Mulher-Maravilha, o blockbuster da DC de 2017 estrelado pela israelense Gal Gadot, recebeu vários elogios pela mensagem de empoderamento feminino.
O filme retrata uma personagem forte com emoções complexas – alguém que consegue cuidar de si mesma e dos outros – e não fica centrado só na beleza física da protagonista.
A DC Comics está promovendo uma série de eventos neste mês para os 80 anos da Mulher-Maravilha, que serão celebrados no dia 21 de outubro.
Entre eles, haverá a entrada da super-heroína no Hall da Fama da Comic-Con, em uma cerimônia virtual.
Mas há uma outra personagem que rompeu ainda mais barreiras e surgiu no mundo das HQs apenas seis meses antes da Mulher-Maravilha, em abril de 1941: Miss Fury, identidade secreta de Marla Drake, uma socialite nova-iorquina.
Ela não era dotada de grande força física e usava a inteligência para derrotar os seus inimigos.
Miss Fury é considerada bastante moderna para a sua época, dispensando pretendentes e adotando o bebê de sua arqui-inimiga – tornando-se assim uma mãe solteira.
A personagem foi criada e desenhada por June Tarpé Mills, que escolheu assinar apenas como Tarpé Mills para que os leitores dos anos 1940 não se “ficassem decepcionados” ao perceber que a HQ veio das mãos de uma mulher.
Black power
Um roteiro centrado em um super-herói negro e com um elenco predominantemente negro foi o marco de Pantera Negra, da Marvel, lançado em 2018.
O filme foi um sucesso estrondoso, arrecadando US$ 1,3 bilhão nas bilheterias mundo afora. Foi também indicado a melhor filme no Oscar – a primeira produção de super-herói a alcançar o feito. Não ganhou, mas levou estatuetas em três outras categorias da premiação.
No filme, T’Challa, interpretado por Chadwick Boseman, volta para casa para assumir o lugar do pai como Rei de Wakanda.
A produção foge de velhos estereótipos da África: a nação fictícia do filme, rica em cultura e tecnologia, revigorou velhos padrões de blockbusters hollywoodianos.
A esperada continuação está em produção e deve estrear no ano que vem, mas não terá Boseman, que morreu no ano passado de câncer de cólon.
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