Tornozeleira eletrônica e envio a Ruanda: as polêmicas medidas contra rotas ilegais de imigração no Reino Unido

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Crédito, Getty Images

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O número de pessoas que cruzam o Canal da Mancha aumentou consideravelmente este ano

O governo britânico decidiu testar a implementação de equipamentos de rastreamento eletrônico (como tornozeleiras eletrônicas) em parte das pessoas que pedem asilo após chegarem ao Reino Unido em carroceria de caminhão ou barco pequeno — esta rota disparou desde 2021, com quase 2.000 imigrantes por mês.

Com duração de 12 meses, o experimento iniciado na última quinta-feira deve envolver adultos oriundos de rotas “perigosas ou desnecessárias”. Para o primeiro-ministro, Boris Johnson (Partido Conservador), a medida seria importante para “garantir que solicitantes de asilo simplesmente não sumam pelo país”.

Para críticos da medida, o governo britânico trata essas pessoas como se fossem criminosos. Quem for flagrado trabalhando e/ou vivendo ilegalmente no Reino Unido é convidado a sair do país espontaneamente. Se isso não acontecer, a lei prevê deportação, mas há o risco de detenção antes de a deportação ser concretizada.

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O projeto-piloto do rastreamento surge poucos dias depois de outra estratégia controversa quase ter saído do papel: o primeiro envio aéreo de solicitantes de asilo para outro país, Ruanda, acabou suspenso de última hora por causa da Corte Europeia de Direitos Humanos.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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