Treinado na selva, Bruno Pereira superou desconfiança e ganhou respeito de indígenas

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  • Leandro Prazeres
  • BBC News Brasil em Brasília

Crédito, Divulgação/Funai

Legenda da foto,

O indigenista Bruno Araújo Pereira (ao centro), servidor da Funai que sumiu enquanto se deslocava de barco

Quando Beto Marubo viu Bruno Araújo Pereira em 2010, então com 30 anos, o indígena duvidou daquele jovem alto, branco e corpulento.

Beto era o responsável por dar uma espécie de curso aos novatos que estavam tomando posse como indigenistas na Fundação Nacional do Índio (Funai).

As aulas incluíam incursões na selva ainda preservada da Terra Indígena Vale do Javari, no Oeste do Amazonas, e testava até os mais resistentes. Não demorou muito, porém, para que a desconfiança inicial se dissipasse.

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“Ele não parecia que ia aguentar o tranco. Era muito branco, muito alto, muito grande. Mas ele tinha uma resistência física impressionante e se interessou muito pelo que a gente tinha a ensinar”, contou Marubo. “Ele chegou como aluno, mas depois virou um irmão”, completou.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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