O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, declarou nesse domingo (6/3) que os ucranianos têm um plano para “continuidade do governo” caso o presidente do país, Volodymyr Zelensky, seja assassinado.
“Os ucranianos têm planos sobre os quais não vou falar ou entrar em detalhes para garantir que haja continuidade do governo de uma forma ou de outra”, disse Blinken em entrevista à CBS.
O norte-americano elogiou Zelensky pela “liderança mostrada” durante a guerra contra a Rússia.
“A liderança mostrada pelo presidente Zelensky, que todo o governo tem mostrado é extraordinária, eles têm sido a personificação deste povo ucraniano extremamente corajoso”.
Na semana passado, o chefe do Conselho de Defesa e Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, informou que um plano para matar o presidente Volodymyr Zelensky foi descoberto e frustrado pelas forças ucranianas.
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na regiãoReprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogoGabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos diasFoto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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As autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao paísFoto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
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A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasãoPierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da UcrâniaFoto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia Pierre Crom/Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images
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Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da RússiaGetty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em KievChris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da UcrâniaFuture Publishing via Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados em torno da capital do paísPierre Crom/Getty Images
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Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russosLeon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União EuropeiaPresidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
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No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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O gabinete do governador de Kharkiv, ficou destruído após o bombardeio Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images
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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Guerra entra no 12º dia
Domingo, o 11º dia de guerra russa contra a Ucrânia, ficou marcado por mais uma falha na tentativa de cessar-fogo para o deslocamento de moradores em áreas atingidas pelos combates. Em muitos locais, civis estão presos, como na cidade de Mariupol, sem água, luz e aquecimento.
Ucranianos acusam a Rússia de não respeitar o acordo e bombardear áreas residenciais, o que teria impedido a retirada de civis da zona de conflito. Já os separatistas acusam a Ucrânia de não respeitar o cessar-fogo entre os dois países. Essa foi a segunda tentativa de retirar civis da região. A primeira, também frustrada, foi no sábado (5/3).
Um bombardeio da Rússia também deixou oito civis mortos numa área que deveria ser de corredor humanitário, em Irpin, nas proximidades de Kiev. Soldados ucranianos estavam na área próxima a uma ponte neste domingo para ajudar a transportar a bagagem de civis e crianças. No entanto, morteiros foram disparados e uma família morreu, incluindo uma mulher e duas crianças.
A explosão ocorreu neste domingo, quando as pessoas tentavam atravessar uma estrada logo após a passagem da ponte.