União Europeia analisará adesão da Ucrânia, Moldávia e Geórgia

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A União Europeia anunciou, nesta segunda-feira (7/3), que começará a analisar os pedidos de adesão ao bloco da Ucrânia, Geórgia e Moldávia, ex-repúblicas soviéticas, em meio à ofensiva russa na Ucrânia.

Em uma publicação no Twitter, a presidência francesa do Conselho da UE adiantou que foi lançado “um procedimento escrito para validação pelo Conselho dos projetos de cartas destinados a solicitar o parecer da Comissão da UE”.

“Acordo no Coreper [representantes permanentes dos Estados-membros] para convidar a Comissão Europeia a apresentar um parecer sobre cada um dos pedidos de adesão à UE apresentados pela Ucrânia, Geórgia e Moldávia”, anunciou.

O processo de adesão à UE é longo e complexo. Contudo, o gesto possui valor simbólico, sobretudo porque os Estados-membros foram, por muitos anos, relutantes em aceitar novos países no bloco.

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Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, expressou repetidamente o desejo de ingressar na União Europeia e disse estar “lutando pela Europa”. Na última semana, Geórgia e Moldávia também apresentaram candidaturas.

Guerra na Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia no último dia 24 de fevereiro, em meio a uma possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Contudo, como justificativa, Putin ordenou a ocupação das regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, o líder russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.

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Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches já foram alvo de bombardeios na Ucrânia. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana e próxima à fronteira com a Rússia, também se tornou alvo.

Estados Unidos e países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.

A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.



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Fonte Notícia

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