‘Venezuela é hoje um país de velhos e crianças’: como migração em massa aprofunda crise no país

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  • Ángel Bermúdez (@angelbermudez)
  • BBC News Mundo

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

Dados da ONU apontam Venezuela como país do mundo que mais perdeu população nos últimos cinco anos

Este texto poderia começar com o relato de Leonor e Ricardo, que depois de 45 anos formando uma família na Venezuela, agora assistem os netos crescerem por meio de chamadas de vídeo enquanto seus filhos tentam ganhar a vida em quatro países espalhados por dois continentes.

Mas esta não é a história deles. Ou pelo menos não é só deles: são centenas de milhares de famílias em situação semelhante e por vezes pior, já que muitos avós venezuelanos não têm acesso à tecnologia para fazer chamadas de vídeo, não possuem passaportes ou recursos financeiros para visitar os netos a cada tantos anos, às vezes nem dinheiro para pagar pelos medicamentos.

Alguns conseguiram ficar ao lado dos netos, mas porque seus filhos, quando emigraram, não tinham dinheiro para levar os pequenos consigo e tiveram de deixá-los.

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A onda migratória sem precedentes dos últimos anos, gerada pela crise econômica, social e política que atravessa a Venezuela, teve como consequência grandes mudanças demográficas que têm transformado o país.

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