A história do Prêmio Nobel que recebeu cerveja de graça em casa por 30 anos

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  • Evanildo da Silveira
  • De Vera Cruz (RS) para BBC News Brasil

Crédito, Getty Images

Legenda da foto,

O físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962)

Pelo menos cinco vezes por ano, o arquivista Robert James Sunderland, do Arquivo Niels Bohr, em Copenhague, tem que abrir um tempinho na sua agenda para responder a perguntas sobre o “oleoduto” que levaria cerveja fresquinha até uma torneira na casa do físico dinamarquês ganhador do Prêmio Nobel de 1922.

Ninguém sabe a razão, mas, agora, 100 anos depois de receber o maior prêmio que um cientista pode almejar — o Nobel, não a cerveja — voltou a viralizar nas redes sociais a história de que Bohr recebia litros e litros de Carlsberg, o famoso rótulo da cervejaria dinamarquesa fundada em 1847, totalmente de graça.

Há várias suposições para explicar o fenômeno. Para começar, é público que o fundador da Carlsberg, Jacob Christian Jacobsen (1811-1887), era um incentivador e apoiador — inclusive com financiamentos — da ciência e dos cientistas, ainda mais se fossem dinamarqueses como Bohr.

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Jacobsen incutiu na cultura da empresa essa paixão pela ciência. A empresa criou um laboratório para desenvolver melhores técnicas para a fabricação da bebida e seus pesquisadores descobriram e foram os primeiros a isolar, em 1875, a levedura Saccharomyces pastorianus, usada para fabricar cervejas claras. Eles também fizeram descobertas em química de proteínas, que, depois, foram aplicadas em outras áreas.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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