A terrível história da baronesa que torturou e matou um garoto negro de 8 anos no Maranhão em 1876

Publicidade

[ad_1]

  • Juliana Sayuri
  • De Toyohashi (Japão) para a BBC News Brasil

Crédito, MP/MA

Legenda da foto,

“O julgamento da Baronesa”, óleo sobre tela por Luís Moraes, retrata o episódio ocorrido no Maranhão no século 19

Em 1876, Inocêncio, um garoto negro, escravizado, morreu na casa de Anna Rosa Viana Ribeiro, uma senhora branca da alta sociedade, casada com o médico e político liberal Carlos Fernando Ribeiro, que depois se tornaria Barão de Grajaú, no Maranhão. O caso, emblemático da crueldade da escravidão da época, ficou famoso como “o crime da Baronesa de Grajaú”.

Antes das 6h de 14 de novembro de 1876, uma movimentação no centro de São Luís chamou a atenção de Geminiana, uma jovem negra de cerca de 25 anos, que recentemente comprara sua alforria e vivia na rua do Mocambo. Era um enterro.

O caixão era pequeno e estava trancado a chave. Dada a hora, antes do sol forte da manhã maranhense, era de se imaginar que alguém ordenara um enterro discreto de uma criança, quase que na surdina. Junto a sua mãe, Simplícia, Geminiana seguiu os carregadores que levavam o caixão rumo à capela de São José, ao lado do cemitério do Gavião. Lá, precisou protestar para abrirem o esquife. E confirmou o que temia: era seu filho, Inocêncio.

Publicidade

Geminiana viu o corpo de Inocêncio coberto por cicatrizes, contusões e ferimentos. O exame de corpo de delito depois revelaria que a criança tinha sofrido hemorragia cerebral, escoriações, equimose, queimaduras, feridas provocadas por cordas e chicotes, sinais de ruptura do reto e machucados no ânus.

[ad_2]

Fonte Notícia

Publicidade