Alunos desenvolvem projeto de reflorestamento com drone – Notícias

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Gustavo Pereira Donadon Dutra 16, Gabriel Vicente Fernandes, 16 e Gabriel Siqueira do Espirito Santo, 16 anos, são estudantes da ETEC (Escola Técnica Estadual) Professor Armando José Farinazzo, de Fernandópolis(SP) e criaram um projeto para reflorestamento de áreas desmatadas por meio de drones.

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O projeto que será apresentado na Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), a partir de segunda-feira (14) tem como foco mostrar as soluções e os avanços para o setor florestal, de forma rápida, natural e com economia, por meio de fertilizante orgânico e artesanal.





Gustavo Dutra conta que sempre gostou de robótica, e na escola teve a oportunidade de participar das atividades de cultura maker, que incentiva o processo colaborativo, a sustentabilidade e a replicação de soluções com iniciativas desenvolvidas pelos próprios alunos. “Essa ideia de construção chamou a atenção do nosso grupo que já atuava com os drones em aula”, relata.

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E foi neste contexto que os estudantes decidiram aliar a tecnologia com a sustentabilidade. “Nosso principal objetivo é reflorestar áreas degradadas, que não possuem vegetação. Queremos que o nosso projeto possa ser reconhecido e de alguma forma ajudar o meio ambiente e as futuras gerações”. Gustavo acredita que o projeto também pode auxiliar no setor agrícola com o plantio de grãos e sementes frutíferas.


Segundo o professor e orientador do grupo, Gustavo Tadeu Moretti de Souza, a ideia do projeto surgiu em 2019 quando o assunto estava em alta devido às queimadas na Amazônia. “Naquela época, com o assunto em evidência, os alunos trouxeram a ideia de usar drones para o despejo de sementes”, explica.


Com os anos, o projeto ganhou melhorias e os estudantes criaram cápsulas feitas de amido contendo terra e sementes, além do fertilizante NPK (Nitrogênio-N, Fósforo-P e Potássio-K), nutriente produzido artesanalmente pela equipe. “Foram feitas muitas pesquisas e testes práticos justamente para saber se seria possível realizar o processo com o NPK caseiro dentro dessas cápsulas. Eles montaram a solução de forma simples, química e natural, com restos de comidas e cascas de ovos”, conta o professor.


O projeto conta com um patrocínio, mas está aberto para novas parcerias. “O investimento para criar o drone é alto. Em média, gastamos cerca de R$ 2 mil por conta das peças eletrônicas serem mais caras”, diz. Para reduzir o custo, a equipe realizou o investimento em uma impressora 3D onde é possível imprimir os braços do drone.


Para Souza é gratificante ver o trabalho feito pelos estudantes. “Isso é o que me move. Um projeto em prol dos alunos, da ciência e da pesquisa. Eu me sinto muito feliz com o avanço de cada um deles na área da pesquisa”, comenta.


O professor conta que este não é o primeiro projeto realizado com drones na instituição. “Temos uma equipe de iniciação científica de desenvolvimento e soluções com drones. Além deste sobre o reflorestamento, nós temos outro projeto finalista na Febrace que é voltado a tele-entrega de soros antiofídicos com os drones”, destaca.


*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder




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Fonte Notícia

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