Ataque à Ucrânia aumentou seu estresse? Saiba motivos e como lidar
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Conflitos militares são momentos de estresse e preocupação. Apesar das populações locais serem as maiores vítimas, o ataque à Ucrânia também impacta negativamente a saúde mental de outras pessoas, mesmo aquelas que estão longe da região onde se dá o combate.
Desde que a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, na última quinta-feira (24/2), imagens de dor e destruição foram fartamente transmitidas. Análises sobre o contexto internacional e o futuro da guerra também dominaram o noticiário – o que expôs todos a uma nova situação de estresse e pressão.
Gabinete do governador de Kharkiv, após ataque do exército russo com mísseis Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Prédio do governo em Kharkiv é alvo de míssilServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Mísseis foram disparados pelo exército russo em KharkivServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados dos EUA alinhados no Aeroporto Albrecht Karl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Boeing 767-300 com 200 soldados dos EUAKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Soldados dos EUA, que estão sendo transferidos de Nuremberg para o 7º Comando de Treinamento do Exército (7º ATC) em GrafenwoehrKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Eles desembarcaram em Nuremberg vindos dos Estados UnidosKarl-Josef Hildenbrand/picture aliança via Getty Images

Suprimentos de socorro para refugiados da Ucrânia são empilhados em frente à catedralSebastian Schlenker/picture alliance via Getty Images

Uma aeronave C-17 Globemaster militar dos EUA (frente) pousa na Base Aérea de RamsteinBoris Roessler/picture Alliance via Getty Images

Pilhas de areia bloqueiam uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 1º de março de 2022Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Saiba por que o conflito impacta sua saúde mental e veja como lidar com isso
Sensação de empatia
Em uma publicação no site da Associação Americana de Psicologia (APA), Dana Rose Garfin, pesquisadora da Universidade da Califórnia e especialista em traumas coletivos, comenta que é comum se sentir esgotado em situações como essa. Sentimentos como ansiedade e tristeza também acontecem.
É natural ter uma sensação de empatia com as vítimas ao receber imagens do ataque à Ucrânia nas telas de celulares, computadores e televisões. “É uma situação muito dolorosa, e parte da experiência de ser humano é sentir empatia pelos outros”, conta a psicóloga.
De acordo com Garfin, embora se manter informado seja importante, pesquisas mostram que a superexposição às notícias durante uma crise piora a saúde mental e física. Por isso, pode ser interessante tentar se desvincular do assunto de vez em quando e procurar fazer atividades que lhe dão prazer.
Baixa reserva emocional
Antes das imagens de violência surgirem nas nossas telas, estávamos passando por um momento de turbulências emocionais por causa da pandemia. A situação já era de baixa reserva emocional e com grande exaustão mental.
“Há mudanças acontecendo em nossas vidas e muitas delas são involuntárias. Quando as pessoas experimentam mudanças involuntárias, parece que tudo está fora de controle”, afirmou psicóloga clínica e especialista em trauma Laura S. Brown, em entrevista à APA.
A dica para manter o equilíbrio é construir momentos anti-estresse, como você já vinha fazendo durante a pandemia. Pratique ações sobre as quais tem algum grau de controle, como fazer caminhadas, ouvir músicas, escolher seu almoço e conversar com pessoas queridas.
“Olhe para sua vida, observe os pontos sobre os quais você tem controle ou escolha, mesmo na menor das formas? Exercite isso”, sugeriu Brown.
Sentimento de impotência
Um fator que atrapalha a situação é o constante sentimento de que não podemos fazer nada diante do ataque à Ucrânia. A psicóloga Dana Rose Garfin diz que tentar apoiar as vítimas, sem deixar de cuidar de si mesmo, pode ajudar a reduzir o sofrimento psicológico.
Uma sugestão é procurar agência humanitárias reconhecidas para dar alguma contribuição à população da Ucrânia. Entrar em contato com uma comunidade ucraniana e fornecer qualquer forma de apoio é outra opção.
Notícias não confiáveis
Controlar o tipo de conteúdo que você consome, procurando sempre informações confiáveis, é uma maneira de amenizar o estresse.
Graham Davey, professor emérito de psicologia da Universidade de Sussex, na Inglaterra, pondera que as redes sociais costumam estar cheias de notícias não confiáveis. “As informações são cada vez mais aproveitadas para fins de espetáculo e entretenimento”, afirmou ao site da APA. Ele recomenda que as pessoas busquem coberturas confiáveis e com profundidade.
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