Cinegrafista morre em ataque a memorial do holocausto em Kiev
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A jornalista freelancer Olga Tokariuk, da Agência Efe em Kiev, disse, nesta quarta-feira (2/3), que seu ex-colega e cinegrafista Yevhenii Sakun foi um dos cinco mortos no ataque russo à torre de televisão na capital da Ucrânia, na terça-feira (1°/3). Ele é o primeiro caso divulgado de jornalista morto na invasão.
No Twitter, Tokariuk contou que ficou arrasada ao conhecer uma dessas vítimas.
The first person I know died in this war. My former colleague, TV cameraman Yevhenii Sakun, was killed yesterday as a result of Russian missile strike on Kyiv’s Babyn Yar, along with 4 other people. It was a pleasure working with him. I’m devastated by this news. Eternal memory pic.twitter.com/3NEK5fN9rD
— Olga Tokariuk (@olgatokariuk) March 2, 2022
O míssil não atingiu diretamente a torre de televisão, mas um memorial do Holocausto nas proximidades. A área de Babi Yar foi palco, em 1941, de um massacre nazista. O episódio conhecido como Massacre de Babi Yar deixou cerca de 33,7 mil mortos durante a ocupação de Kiev na Segunda Guerra Mundial.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de querer apagar a história do povo ucraniano. “Eles não sabem nada sobre Kiev, sobre nossa história. Mas todos eles têm ordens para apagar nossa história, apagar nosso país, apagar todos nós”, afirmou.
A torre de TV de Kiev, c/385 metros, foi atingida durante um dos muitos bombardeios russos na região. Espera-se p/breve um reforço do ataque russo contra a capital ucraniana. pic.twitter.com/UyqlUJkXyV
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) March 1, 2022
Os serviços de emergência da Ucrânia dizem que cerca 2 mil civis morreram e centenas de estruturas, como instalações de transporte, hospitais, jardins de infância e casas, foram destruídas nos sete dias da invasão russa.
Guerra da Ucrânia
A Rússia invadiu a Ucrânia na última quinta-feira (24/2), em meio a uma possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.
Contudo, como justificativa, Putin ordenou a ocupação das regiões separatistas de Donbass, no leste ucraniano. Em pronunciamento, o líder russo fez ameaças e disse que quem tentar interferir no conflito sofrerá consequências nunca vistas na história.
Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, se reúnem no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia em 1º de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

Civis se reúnem na estação de metrô Dorohozhychi para se abrigar enquanto os ataques russos continuam em Kiev, UcrâniaAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Blindado militar Russo se move ao longo da rua em direção a Kherson, Ucrânia

Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, se reúnem no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia em 01 de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

Militares Russos na CrimeaSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Cidadãos ucranianos embarcam em um trem para Wroclaw como parte do programa de substituição temporária para refugiados que chegam da Ucrânia Omar Marques/Getty Images

Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images

Papa Francisco agradeceu ao povo da Polônia por sua generosidade para com as pessoas que fogem da guerra na Ucrânia e pede a todos os homens e mulheres de boa vontade que estejam próximos da população que sofre a bombardeios e violênciaFranco Origlia/Getty Images
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Nesta quarta, o conflito chega ao sétimo dia. Russos sitiaram Kiev e tentam tomar o poder. Hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches, já foram alvos de bombardeios na Ucrânia. Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana e próxima à fronteira com a Rússia, também se tornou alvo.
Diversos países europeus anunciaram o envio de ajuda estrutural de armas e dinheiro para a Ucrânia, que resiste. Belarus, uma das maiores aliadas da Rússia, entrou no foco da comunidade internacional. O país teria feito ataques à Ucrânia e cedido a fronteira para a invasão russa.
A batalha chegou à cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e ao Tribunal Penal Internacional, em Haia.
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