Conheça professores que dão uma aula de bom humor no TikTok  – Notícias

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Professores invadem o TikTok com muito bom humor e irreverência, democratizam o acesso ao conhecimento e bombam na plataforma com vídeos com mais de meio milhão de visualizações. O R7 conversou com esses influenciadores e mostra que eles buscam muito mais do que a fama. 

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Beatriz Maciel, 26 anos, mora na capital paulista e dá aulas de biologia. Sucesso na internet, a professora tem mais de 4 milhões de curtidas na plataforma (@bialogiaa) e vídeos com mais de 17 milhões de visualizações. “No começo, foi um susto!”, conta.


A professora jamais pensou que seguiria uma carreira como influenciadora. “Minha intenção sempre foi ensinar, não achei que meu vídeo fosse viralizar”, diz. “Só tinha um pensamento: eu amo o que faço e gostaria muito que as pessoas tivessem acesso à informação e à ciência de uma forma leve e didática.”


A fórmula agradou aos estudantes, e a repercussão foi uma consequência. “Estou muito feliz, tenho um carinho enorme por todos, é muito gostosa a sensação de saber que pessoas têm você como referência; quando alguém vê um vídeo de baleia e pensa ‘pô, vou mandar para a ´bialogia’, é uma sensação muito boa.”

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O sucesso foi tão grande que a professora já tem vídeos com mais de meio milhão de visualizações. “Acredito que existam professores que querem ensinar e outros que só buscam a fama nas redes; as plataformas auxiliam no aprendizado e nos aproximam dos alunos, as visualizações vêm como consequência.”


Marcel Camargo, 50 anos, é supervisor de ensino e professor de língua portuguesa. Graduado em letras pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e mestre em educação pela mesma instituição, o educador tem um bordão pra lá de marcante nos vídeos da plataforma: “beejooo”.


De forma bem-humorada, ele expõe de maneira irônica a realidade e os pensamentos comuns a todas as escolas. “O humor salva, faz refletir e, ao mesmo tempo, consigo desabafar de maneira saudável. Os meus vídeos, assim como os meus textos, são terapêuticos e, se consigo levar sorrisos a outras pessoas, é melhor ainda. ‘Beeeeeeejo’.”  


Com mais de 1 milhão de seguidores, o professor conta que entrou na plataforma durante a pandemia como um passatempo. “Postei vídeos com minha esposa e alguns viralizaram, aí comecei a pegar gosto. Então, resolvi responder a caixinhas de perguntas, com ironia, e acabei ficando conhecido pelos meus bordões ‘nervo’ e ‘beijo'”, diz.






Ainda de acordo com Camargo, as novas gerações são muito antenadas com as redes sociais, e essa característica deve permear a prática pedagógica. “Infelizmente, embora os vídeos do TikTok sejam um gênero digital rico para ser explorado como conteúdo escolar, é preciso mais aceitação por parte das escolas de que se trata de uma importante ferramenta pedagógica.”





Nesta onda de professores influenciadores digitais, João Pedro, 20 anos, é estudante de pedagogia com formação prevista para o primeiro semestre de 2023. Ele também atua como professor de artes em um colégio em Salvador, na Bahia. Com quase 2 milhões de seguidores em seu perfil do TikTok (@proffjoao), o jovem viralizou ao publicar um vídeo em que faz a chamada da lista dos alunos de forma divertida.


Segundo o estudante, é um momento de troca e que beneficia a todos durante o processo de ensino-aprendizado. “Meu único receio é que se perca aquele modelo de ensino tradicional e que funcionou por muitos anos, com o uso do caderno, lousa, livro físico. Porém os prós são altos, a tecnologia tem melhorado a nossa rotina, como o uso de aplicativos para realizar a chamada dos alunos em sala de aula, que de alguma forma adianta o nosso tempo.”


*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder




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