Em sete dias de bombardeios, 836 mil pessoas fugiram da Ucrânia
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O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU), contabiliza 836 mil fugas da Ucrânia desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro.
Nesta quarta-feira (2/3), a agência informou que os países vizinhos à Ucrânia estão acolhendo os milhares de refugiados em pavilhões improvisados, complexos esportivos e nas estações de trem.
Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, se reúnem no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia em 1º de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

Civis se reúnem na estação de metrô Dorohozhychi para se abrigar enquanto os ataques russos continuam em Kiev, UcrâniaAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Blindado militar Russo se move ao longo da rua em direção a Kherson, Ucrânia

Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, se reúnem no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia em 01 de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

Militares Russos na CrimeaSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Cidadãos ucranianos embarcam em um trem para Wroclaw como parte do programa de substituição temporária para refugiados que chegam da Ucrânia Omar Marques/Getty Images

Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images

Papa Francisco agradeceu ao povo da Polônia por sua generosidade para com as pessoas que fogem da guerra na Ucrânia e pede a todos os homens e mulheres de boa vontade que estejam próximos da população que sofre a bombardeios e violênciaFranco Origlia/Getty Images
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Segundo as nações unidas, a maioria, cerca de 450 mil, fugiu para a vizinha Polônia. Contudo, a saída ocorre em todas as regiões fronteiriças, demonstrando que não há uma região que tenha escapado dos ataques russos.
A Romênia e a Moldávia também têm recebido um grande número de pessoas vindas do território ucraniano. A estimativa é que mais de 4 milhões de pessoas deixem a Ucrânia, o que, para a ONU, pode ser a maior crise de refugiados do século.
Em sua grande maioria, caracterizados por crianças e mulheres, os refugiados deixam casas, negócios, empresas, pais e maridos para trás, na expectativa de encontrar nos países vizinhos, membros da União Europeia, um pouco de paz.
Mortes de civis
O conflito no Leste Europeu chega ao sétimo dia. Autoridades de segurança da Ucrânia contabilizaram ao menos 2 mil civis mortos, vítimas dos bombardeios russos.
O número foi divulgado na manhã desta quarta-feira (2/3) por agências internacionais de notícias. O número de óbitos foi informado pelo Serviço de Emergência da Ucrânia.
As imagens da explosão na sede do distrito policial e de uma universidade de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, foram as últimas registradas no ataque russo ao país nesta quarta-feira. De acordo com os ucranianos, 21 pessoas morreram em um dia no local. A Rússia disse ter desembarcado tropas nos últimos momentos em Kharkiv.

Avanço russo
Tropas russas aerotransportadas chegaram na madrugada a Kharkiv, segundo o Serviço de Segurança do país. Os ucranianos afirmam que os russos se envolveram em intensos combates com as forças locais.
A Rússia anunciou que fará exercícios com submarinos nucleares e lança-mísseis terrestres. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o treinamento será realizado apenas em território russo, e não em terras ucranianas. Os submarinos nucleares navegam nas águas do Mar de Barents, e os lançadores de mísseis estão sendo utilizados na Sibéria.
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