Entenda por que Kherson é ponto estratégico para tropas russas
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Na noite de quarta-feira (2/3), o prefeito de Kherson, cidade ao sul da Ucrânia, admitiu que a região foi tomada por tropas russas.
O país chefiado por Vladmir Putin já havia comunicado a invasão de Kherson, mas as autoridades ucranianas ainda não haviam confirmado a presença dos russos.
A chegada das tropas de Putin ao local é considerada estratégica. Isso porque Kherson, com quase 300 mil habitantes, é uma das maiores cidades invadidas pela Rússia desde o início dos conflitos armados, iniciados em 24 de fevereiro.
Mapa mostra tropas russas cercando a Ucrânia:
A cidade fica na foz do rio Dnipre, que deságua no Mar Negro, e é considerada um ponto de partida para que militares russos tomem outras cidades do interior do país. Além disso, Kherson fica a aproximadamente 100 quilômetros da Crimeia, área ucraniana tomada pela Rússia em 2014.
De acordo com o jornal The New York Times, houve batalha intensa durante a tomada de Kherson. Há estimativas de 300 mortos, entre russos e ucranianos. Em publicação nas redes sociais, o prefeito de Kherson, Igor Kolyhaiev, afirmou que houve dificuldade para recolher corpos.
“Encontramos enormes dificuldades para recolher e enterrar os mortos, para a entrega de alimentos e medicamentos, a coleta de lixo, o socorro a acidentes”, afirmou.
Ele pontuou que não conta com o apoio de equipes militares ucranianas em Kherson, apenas civis. “Não temos Forças Armadas Ucranianas na cidade, apenas civis e pessoas que querem viver aqui”, afirmou o prefeito de uma das cidades mais importantes do ponto de vista estratégico.
Veja imagens do 7º dia de confronto entre Rússia e Ucrânia:

Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, reúnem-se no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia, em 1º de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

A população passou a usar estações de metrô para se protegerAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia

Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a UcrâniaStringer /Agência Anadolu via Getty Images

Militares russos na CrimeiaSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trensOmar Marques/Getty Images

Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images

O mundo acompanha, com atenção, os desdobramentos do conflito. O papa Francisco pede pazFranco Origlia/Getty Images

Funeral do sargento Ilnur Sibgatullin, morto durante operação militar especial na Ucrânia, na Victory Monument SquareYegor AleyevTASS via Getty Images

Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam no metrô de Kiev, Ucrânia, em 2 de março de 2022Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Blindado russoSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Soldados são vistos em torno de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 2 de março de 2022Aytac Unal/Anadolu Agency via Getty Images

Blindado militar na Crimeia, RússiaSergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Negociação
O prefeito indicou que teria tentado negociar com as tropas invasoras, pedindo que os russos não atirem nos moradores da região.
“Não fiz promessas a eles, não tenho nada a prometer. Só estou interessado na vida normal da nossa cidade. Só pedi para não atirar nas pessoas”, escreveu.
A cidade entrou em regime de toque de recolher das 20h às 6h, com permissão apenas para transporte de alimentos, medicamentos e outros itens essenciais.
De acordo com agências internacionais de notícias, o transporte público da região será retomado em breve, e as pessoas foram instruídas a “andar um por um”.
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