“Guerra foi escolha dos russos”, diz EUA após ONU aprovar punição
[ad_1]
Após a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar uma resolução contra a Rússia, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, comentou a situação da Ucrânia na guerra no Leste Europeu.
Nesta quarta-feira (2/3), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, Blinken ressaltou que a “guerra foi escolhida pelos russos”.
Ao longo do discurso, o secretário ressaltou a importância das sanções impostas contra a economia russa pelos Estados Unidos. “Aceleramos a chegada de equipamentos à Ucrânia”, frisou.
A Ucrânia vive o sétimo dia de conflito. Os bombardeios começaram na madrugada de 24 de fevereiro. Desde então, as tropas russas avançam sobre o território do país.
Blinken pediu novamente que a Rússia recue. “As consequências contra o regime terão uma escalada. Essas sanções tiveram um efeito poderoso [na economia russa]”, salientou.
O secretário mandou um recado ao povo russo. “As sanções não são contra vocês, mas sim, contra o seu líder”, acrescentou, se referindo ao presidente russo, Vladimir Putin.
A declaração de Blinken foi dada poucas horas depois de uma reunião emergencial, na Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar resolução contra a Rússia e Putin, pela invasão e pelos bombardeios na Ucrânia.
Dos 193 países, 141 votaram a favor, cinco contra e 35 se abstiveram. Eram necessários dois terços para a aprovação. Essa é mais uma de uma série de sanções contra a Rússia que a comunidade internacional tem aplicado contra o país na tentativa de conter o conflito.
O conflito parece não ter fim. A reunião de representantes da Ucrânia e da Rússia, nesta quarta, para chegar a um acordo de cessar-fogo nos confrontos do Leste Europeu acabou adiada. Esta seria a segunda vez que os dois países se sentariam à mesa de negociação. A primeira reunião fracassou. Ainda não foi divulgada uma data para uma nova conversa.
Avanço russo
A Rússia intensificou a ação de suas tropas e já pressiona ao menos 16 cidades ucranianas. Essas províncias sofrem bombardeios massivos, para viabilizar a tomada de poder pelo Exército do presidente Putin.
Nas últimas horas, Kiev, Kharkiv, Kherson e Mariupol enfrentaram as situações mais dramáticas. Civis são o alvo da ação militar e a Ucrânia já fala em 2 mil mortos.
Separatistas pró-russos, em uniformes sem insígnias, reúnem-se no assentamento controlado pelos separatistas de Mykolaivka (Nikolaevka) e Bugas, na região de Donetsk (DPR) da Ucrânia, em 1º de março de 2022Stringer /Agência Anadolu via Getty Images

A população passou a usar estações de metrô para se protegerAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Blindado militar russo se move ao longo da rua, em direção a Kherson, Ucrânia

Separatistas pró-Rússia ajudam nos ataques contra a UcrâniaStringer /Agência Anadolu via Getty Images

Militares russos na CrimeiaSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trensOmar Marques/Getty Images

Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado KhersonSergei Malgavko/TASS via Getty Images

O mundo acompanha, com atenção, os desdobramentos do conflito. O Para Francisco pede pazFranco Origlia/Getty Images
0
O Exército russo ampliou o megacomboio que cercará Kiev, capital ucraniana e centro do poder do país. As tropas, que cobrem um extensão de 64 quilômetros, aproximam-se da cidade.
O megacomboio é formado por tanques, peças de artilharia, veículos de transporte, contêineres com armas e outros equipamentos de logística militar. O grupo está ao redor do aeroporto de Antonov, distante 25 quilômetros do centro de Kiev.
[ad_2]
Fonte Notícia