invasão é o “caminho da liberdade” à Ucrânia

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O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, voltou a dizer que os ataques contra a Ucrânia são uma tentativa de defender a população do país.

Nesta quarta-feira (2/3), o diplomata russo discursou no terceiro dia de sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU, que aprovou um resolução que pune o país liderado por Vladimir Putin. “Nosso envolvimento é de organizar negociações”, garantiu. A Ucrânia vive o sétimo dia de ataques.

O diplomata disse que nações do Ocidente estão sendo pressionadas a votar punições contra o país.

“Estamos tentando terminar a guerra de oito anos”, disse, se referindo aos conflitos iniciados em 2014, após a Rússia anexar a Crimeia ao seu território.

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Vasily Nebenzya ainda disse que as tropas russas estão livrando o povo ucraniano e o mundo do neonazismo. “A operação é o caminho da liberdade para a Ucrânia”, finalizou. Ele reclamou que a operação militar é tratada como agressão na minuta de punição.

A sessão emergencial foi aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A movimentação político-diplomática é uma represália após uma resolução que exigia a retirada imediata das tropas russas do território ucraniano ser vetada por causa de somente um voto contra que veio justamente da Rússia.

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A Assembleia Geral das Nações Unidas conta com 193 membros e não existe direito a veto.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê a possível entrada do vizinho na organização como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Convocação é rara

A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo, político e representativo das Nações Unidas. Tem como principal função discutir o direito internacional.  Reúne-se anualmente, entre setembro e dezembro, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque.

É função do encontro tomar medidas em casos de ameaça ou violação da paz ou ato de agressão, na eventualidade do Conselho de Segurança ficar impedido de agir devido ao voto negativo de um membro permanente — foi o que aconteceu com o veto da Rússia. Nesses casos, a Assembleia pode analisar o assunto imediatamente e recomendar medidas coletivas para manter ou restaurar a paz e segurança internacionais.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

Punição vetada

Para aprovar a resolução eram necessários ao menos nove votos. O texto conseguiu o apoio de 11 nações — inclusive do Brasil. Contudo, a Rússia votou contra e vetou a medida. China, Emirados Árabes Unidos e Índia se abstiveram.

O Conselho de Segurança é composto por 15 nações, sendo cinco permanentes. Por ser membro permanente, a Rússia tem poder de veto. O país também exerce a presidência do órgão neste momento.

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Fonte Notícia

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