manter relação com Rússia é financiar guerra
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O encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, agradeceu nesta terça-feira (1º/3) o gesto do presidente Jair Bolsonaro (PL) de concender visto humanitário para refugiados ucranianos, mas cobrou sanções mais duras do Brasil, como cessar os negócios com a Rússia, como outros já fizeram.
“Apelamos a todos para cortar todos os laços comerciais com a Rússia. Todos os laços. Fazer negócios com a Rússia agora significa financiar agressão, crimes de guerra, desinformação, ataques cibernéticos e mesmo o líder russo Vladimir Putin”, afirmou.
No domingo (27/2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou a conversa que teve com o presidente russo, Vladimir Putin, durante visita a Moscou há duas semanas. Bolsonaro evitou fazer críticas a Putin e mostrou preocupação com os fertilizantes importados da Rússia.
“Temos negócios em especial com a Rússia, o Brasil depende de fertilizante. Estive falando há pouco com o presidente Putin por mais de 2 horas de conversa, tratamos de muita coisa, a questão dos fertilizantes foi o mais importante. Tratamento do nosso comércio. Lógico que ele falou da Ucrânia, mas eu me reservo o direito de não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, afirmou Bolsonaro.
5,7 mil soldados mortos
Atualizando as perdas russas, Anatoliy Tkech disse que as perdas russas, entre mortos e feridos já chegam a 5,7 pessoas.
“Até agora as perdas da Rússia foram 5.700 pessoas, entre mortos e feridos, 200 presos […], ressaltou ele. No sábado (26/2), Anatoly Tkach disse que cerca de 3,5 mil soldados russos foram mortos durante os combates.
Posição na ONU e ausência de contato
Questionado se o governo brasileiro ou o Itamaraty havia o procurado para oferecer apoio, ou ajuda humanitária, Tkech negou, mas sem citar nomes, disse que mantém contato com lideranças políticas brasileiras.
O diplomata agradeceu a governos estaduais, como São Paulo e Curitiba, que se prontificaram a ajudar a nação que sofre com ataques e bombardeios pelo quinto dia seguido.
Durante a reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada nesta sexta-feira (25/2), o embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Silva, condenou os ataques russos e disse que o mundo “precisa se livrar da guerra e que a paz e a lei internacional precisam prevalecer”.
“A posição na ONU é muito importante para qualificar as ações da Rússia como inapropriadas e gostaríamos de ter uma posição mais clara e mais certa do governo do Brasil, não só na ONU”, disse Tkach.
“Na ONU, ainda não vai resolver o problema. Queremos resolver os problemas já, porque estamos perdendo pessoas, militares e civis. A nossa intenção é terminar a guerra o mais rápido possível”, completou o diplomata.
Ataque com mísseis Pierre Crom/Getty Images

Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, UcrâniaStringer/Agência Anadolu via Getty Images

Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataquePierre Crom/Getty Images

BRUXELAS, ÉLGIUM – 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images

24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à UcrâniaOliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da RússiaWolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feiraMikhail Svetlov/Getty Images

CRIMEIA, RÚSSIA – 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Embaixada da Rússia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia Rafaela Felicciano/Metrópoles
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