O misterioso símbolo que atrai a humanidade desde os tempos dos homens das cavernas

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  • Beverley D’Silva
  • BBC Culture

Crédito, Getty Images

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Da era neolítica até a arquitetura mais recente dos arranha-céus, a espiral infinita é um símbolo misterioso, que vem influenciando artistas, pensadores e designers há milênios

Elas são encontradas em toda parte — na estrutura de conchas do caracol, de pinhas, nas nossas impressões digitais; na escada em caracol da famosa Catedral de Saint Paul, em Londres, ou no lado interno e externo do Museu Guggenheim, em Nova York, nos Estados Unidos; na presa do narval ou mesmo no chifre do unicórnio; contorcendo-se em volta do centro da nossa galáxia e na dupla hélice do nosso DNA.

A espiral é uma das formas geométricas encontradas há mais tempo na história da humanidade — existem gravuras rupestres desses símbolos que datam do período neolítico — e é também um dos padrões mais comuns da natureza, observado no fluxo de escoamento da água até o olho do furacão.

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A natureza é cheia de hélices e espirais, desde as conchas do mar até as galáxias e o nosso DNA

Existem diversos tipos de espirais, como a logarítmica, descoberta por Albrecht Dürer em 1525; a espiral de Arquimedes, assim chamada em homenagem ao matemático grego do século 3 a.C.; a espiral de Fermat; e ainda a hélice e o vórtice, para citar alguns.

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As espirais são onipresentes nas estruturas humanas nos campos da arte, design e arquitetura, tanto laicas quanto religiosas — como a Grande Mesquita de Samarra, no Iraque, que data do século 9, ou a escada em espiral do Museu do Vaticano.

Fonte Notícia: www.bbc.com

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