Por que Rússia nunca entrou na Otan, segundo historiador

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  • Mariana Sanches
  • BBC News Brasil, Washington

Crédito, Reuters

Em 2015, o líder russo Vladimir Putin contou ao diretor de cinema Oliver Stone que, décadas antes, ele tinha sugerido aos Estados Unidos que a Rússia fizesse parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan.

“Lembro-me da última visita oficial do presidente (Bill) Clinton aqui (em Moscou). E eu disse a ele – meio a sério, meio como uma piada – ‘provavelmente a Rússia deveria pensar em se juntar à Otan'”, afirmou Putin, logo antes de qualificar a aliança militar como uma estrutura remanescente da Guerra Fria, composta de países “vassalos” dos Estados Unidos.

Embora Putin não esclareça sua real intenção ao fazer o comentário a Clinton, o historiador Timothy Sayle, autor de Enduring Alliance: A History of NATO and the Postwar Global Order (Aliança duradoura: uma história da Otan e da ordem global do pós-guerra, em tradução literal) e diretor do departamento de Relações Internacionais da Universidade de Toronto (Canadá), afirma que houve sim, nos anos 1990, uma pequena janela de oportunidade para que a Rússia ingressasse na Otan.

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A União Soviética tinha acabado e uma nova ordem mundial emergia. Nesse contexto, foi assinado, ainda em 1997, o chamado “Ato Fundador Otan-Rússia”, um acordo para construir um relacionamento de colaboração em segurança entre o país e o bloco militar, e cinco anos mais tarde, formou-se o Conselho Otan-Rússia para aprofundar essa relação. A Rússia ganhou até assento permanente na sede do bloco, em Bruxelas.

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Fonte Notícia

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