Projetos gratuitos mostram que ciência é assunto de meninas – Notícias

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No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta terça-feira (8), o R7 mostra que a tecnologia e a ciência é assunto de meninas. Iniciativas no meio acadêmico e projetos gratuitos desenvolvidos em escolas públicas aproximam as estudantes de áreas tradicionalmente ocupadas por meninos.

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Essa é a proposta do EstroGênias, projeto de ensino tecnológico com meninas na ciência. Um programa criado pelo Educacional (Ecossistema de Tecnologia e Inovação) em parceria com o Micro:bit, a Lego Education, a First Lego League e a Disney para incentivar a participação das meninas nas áreas de Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).



A iniciativa conta com a participação de 25 instituições públicas de ensino de 15 estados brasileiros. São grupos formados por meninas de 6 a 16 anos de idade, como o grupo de meninas da escola estadual José Eduardo do Couto, em Itaguari (GO). 

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A professora de matemática, Fernanda Machado Silva já desenvolve atividades ligadas à área da Steam e explica que a base do projeto é ensinar sobre o convívio. “As meninas, mas também os estudantes de um modo geral, passam a fazer atividades em grupo, a respeitar a opinião do outro e são incentivados a exercerem a criatividade”, explica.


Fernanda conta que a procura das aulas de robótica por meninas vem crescendo. “Nós mostramos que elas também podem participar; a tecnologia não é só para meninos. Todos são capazes e quando uma menina começa acompanhar as aulas, incentiva outras”, esclarece.


Para participar não é necessário nenhum conhecimento prévio em programação. O material fornecido é indicado para crianças a partir de seis anos de idade. “É o assunto do momento, que chama a atenção dos estudantes e, nós, professores, estamos atentos e observando esta evolução para melhorar o processo de ensino-aprendizagens de todos os alunos”, comenta.


Para Ana Carolina Follador, consultora especialista plataformas pedagógicas no Educacional, “ao inserirmos mais meninas nessas áreas as probabilidades de novas soluções serem encontradas por outra perspectiva cresce significativamente.”


“As áreas Steam são as profissões que mais crescem na nova economia, portanto oportunizar que as meninas possam ter acesso a estes empregos também é apoiá-las a quebrar ciclos de pobreza e dar-lhes espaço em um mercado em franco crescimento”, diz. “Ganha a sociedade, ganha a economia, ganham as meninas”, finaliza.





Meninas SuperCientistas





Outra iniciativa gratuita idealizada por estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é o “Meninas SuperCientistas”. Marcela Medicina Ferreira, 23 anos, estudante da faculdade de matemática na universidade e é a organizadora do projeto, que incentiva as meninas a seguirem carreira na área de ciência.


A estudante explica que a ideia foi inspirada no projeto “Meninas com Ciência”, realizado por mulheres do departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). “Na época havia edições do projeto em outros estados, e eu queria trazer isso pra nossa região em Campinas”, conta.



O Meninas SuperCientistas desenvolvem ações com alunas do ensino fundamental 2 das escolas públicas e particulares. As inscrições para a edição de 2022 estão previstas para iniciarem no mês de setembro e as atividades são desenvolvidas na Unicamp. A iniciativa também disponibiliza no canal do Youtube os vídeos com as edições passadas dos projetos.


E não para por aí, a USP (Universidade de São Paulo) também realiza um projeto na capital paulista chamado “Vai ter Menina na Ciência”. O evento é totalmente gratuito e conta com diversas atividades ao longo de dois dias. As atividades realizadas incluem: palestras de mulheres que se destacam em sua área de atuação e a realização de atividades online, de forma que as estudantes possam conhecer um pouco do dia-a-dia de uma cientista.


Por conta da pandemia o evento ocorre de forma online pelas plataformas de videoconferência para meninas do 8º e 9º anos do ensino fundamental 2 e ensino médio da rede pública ou particular. Para mais informações acesse a página do projeto na internet.


*Estagiário do R7 sob supervisão de Karla Dunder


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Fonte Notícia

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