Reino Unido convoca Conselho de Segurança da ONU após ataque a usina
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O bombardeio russo à usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, e os riscos de uma catástrofe nuclear levaram o governo britânico a convocar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo informou a agência internacional de notícias BNO News.
Veja:
BREAKING: UK calls emergency meeting of the UN Security Council after fighting at nuclear plant in Ukraine
— BNO News (@BNONews) March 4, 2022
Uma explosão na usina, a maior da Europa, pode causar uma tragédia 10 vezes maior que o acidente em Chernobyl, em 1986 — até então a maior catástrofe do tipo -, segundo alertou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. A central foi bombardeada pelo Exército russo na noite desta quinta-feira (3/3), pelo horário de Brasília.
Dmytro Kuleba divulgou um aviso com os riscos. O comprometimento do resfriamento dos reatores pode desencadear a explosão. Essa é a maior usina nuclear da Europa e ele pediu que a Rússia abra um “cessar-fogo”.
“O exército russo está atirando de todos os lados contra a central. Os russos devem cessar imediatamente o ataque, permitir [a entrada dos] bombeiros e estabelecer uma zona de segurança”, escreveu.
Veja:
Russian army is firing from all sides upon Zaporizhzhia NPP, the largest nuclear power plant in Europe. Fire has already broke out. If it blows up, it will be 10 times larger than Chornobyl! Russians must IMMEDIATELY cease the fire, allow firefighters, establish a security zone!
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) March 4, 2022
O Conselho de Segurança da ONU é composto por 15 membros: 5 permanentes e 10 não-permanentes. Os permanentes são:
- Estados Unidos da América;
- Federação Russa (que substituiu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS);
- França;
- Reino Unido; e
- República Popular da China.
A Casa Branca informou, por voltas das 23h35 desta quinta, pelo horário de Brasília, que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o mandatário ucraniano, Volodymyr, Zelensky, sobre o incêndio na usina nuclear. Biden defendeu um cessar-fogo para evitar uma tragédia com radiação.
O desastre de Chernobyl, o maior da história, ocorreu em abril de 1986, ainda na extinta União Soviética. Um reator explodiu após uma falha num teste de segurança. Ao todo, 30 pessoas morreram na hora. Depois, o governo criou uma zona de exclusão de 4 mil quilômetros na região.
O Serviço de Emergência da Ucrânia informou que o incêndio na usina de Zaporizhzhia começou em um prédio próximo. O local serve de apoio aos funcionários do local. O fogo teria se alastrado para o perímetro da central nuclear.
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês) monitora o incêndio com preocupação e classificou o risco de explosão como “grave situação”.
Os refugiados chegam à cidade fronteiriça húngara de Zahony em um trem que veio da Ucrânia Christopher Furlong/Getty Images

Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, EspanhaRicardo Rubio/Europa Press via Getty Images

Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, UcrâniaAbdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Um empreiteiro ucraniano de Leipzig fica na fronteira ucraniana-polonesa em Medyka. O homem aguarda autorização para passar por um transporte de socorro com medicamentosKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos, em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Prédios e estruturas após ataques russos em Kharkiv, UcrâniaServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Ataques
As tropas russas estão avançando de forma vertiginosa no território ucraniano. Os balanços apresentados pelos dois países dão dimensão de como as cidades estão sendo invadidas e bombardeadas pelos militares.
Em apenas um dia, as cidades sitiadas por tropas da Rússia subiram de 16 para 26. Os soldados de Vladimir Putin miram em províncias estratégicas e alvos que, se destruídos, causam grande impacto. Civis são alvo das tropas e tentam impedir a aproximação dos soldados com barricadas, como em Lviv.
A Ucrânia vive o 8° dia de bombardeios. Um nova tentativa de cessar-fogo nesta quinta-feira fracassou. Representantes russos e ucranianos se reunirão pela terceira vez nesta sexta-feira (4/3).

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