Representante da Ucrânia no Brasil cobra “solidariedade” de Bolsonaro
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O encarregado de negócios da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, disse que se o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem assuntos a tratar com o presidente Volodymyr Zelensky, ele pode começar prestando “solidariedade”.
“Agora, os ucranianos tem mais um lugar para ir, é um gesto de hospitalidade [comentou sobre o visto humanitário anunciado por Bolsonaro]. Mas para parar a agressão, temos que fazer pressão sob o agressor, o que países já estão fazendo, para presisonar a Rússia. Acho que o Brasil poderia começar com uma palavra de solidariedade”, disse Tkach, quando foi questionado sobre a fala de Bolsonaro.
Ataque com mísseis Pierre Crom/Getty Images

Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, UcrâniaStringer/Agência Anadolu via Getty Images

Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataquePierre Crom/Getty Images

BRUXELAS, ÉLGIUM – 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images

24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à UcrâniaOliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da RússiaWolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images

Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feiraMikhail Svetlov/Getty Images

CRIMEIA, RÚSSIA – 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Embaixada da Rússia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles

Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Pressionado a dialogar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenky, Jair Bolsonaro (PL) declarou, na segunda-feira (28/2), que não tem o que conversar com o ucraniano. Dias antes do início do conflito no Leste Europeu, o presidente brasileiro fez uma visita a Moscou e disse ser solidário à Rússia.
“Alguns querem que eu converse com Zelensky, o presidente da Ucrânia. Eu, no momento, não tenho o que conversar com ele. Eu lamento, se depender de mim não teremos guerra no mundo”, disse Bolsonaro, em entrevista à Rádio Jovem Pan.
O reprentante ucraniano disse ainda que não sabe o que é imparcialidade, em uma situação em que o principal agressor já é conhecido. “Eu não sei o que é imparcialidade. Agora sabemos quem é o agressor e não está escondido. Sabemos quem é o agressor que agrediu a vítima. Não entendo que imparcialidade podemos aplicar nesta posição”, refletiu Tkach.
Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28/2), o representante ucraniano fez duras críticas ao presidente da República, principalmente sobre a gravidade dos ataques seguidos que a Rússia vem fazendo à Ucrânia e, também, acerca da profissão que o presidente Volodymyr Zelensky ocupava antes de vencer as eleições presidenciais.
“Eu penso que o presidente do Brasil está mal informado. Talvez seria interessante ele conversar com o presidente ucraniano para ver outra posição e ter outra visão, mais objetiva”, salientou Tkach, na ocasião.
“O nosso presidente é democraticamente eleito, não importa a profissão dele antes de ser eleito, agora ele é lider da nação. Ele está liderando a guerra contra o segundo maior exército do mundo”, completou o diplomata, sobre a afirmação de Bolsonaro, na qual ele debocha da ex-profissão de Zelensky.
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