Rússia defende retorno ao relacionamento da Guerra Fria com EUA

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia defendeu, nesta terça-feira (8/3), que o país e os Estados Unidos voltem ao relacionamento da Guerra Fria, com retorno ao princípio da “coexistência pacífica”. A informação é da Reuters, citando a agência de notícias Interfax.

Durante a Guerra Fria, período que abrange o fim da 2ª Guerra Mundial até a dissolução da União Soviética, em 1991, as duas potências evitaram embates diretos. Em vez disso, era dado apoio a conflitos regionais e empreendidas batalhas ideológicas e geopolíticas por influência global.

Além disso, mantinham sempre o mundo embaixo da sombra de uma possível guerra nuclear, devido aos armamentos construídos pelas duas nações.

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O ministério russo acrescentou que está aberto a um diálogo honesto e mutuamente respeitoso com os EUA e que permanece a esperança de que a normalidade nas relações entre os dois países possa ser restaurada, informa a Interfax.

Os EUA buscam adesão das potências ocidentais para um boicote ao petróleo russo. Caso efetivado, essa será a mais dura sanção imposta à Rússia em razão da invasão à Ucrânia.

O país de Vladimir Putin é um dos maiores produtores mundiais e exporta cinco milhões de barris por dia. A tensão em torno da guerra já fez o valor do barril passar dos US$ 130 e a tendência é de forte alta, fato que está levando consequências ao mundo todo. No Brasil, por exemplo, a política de paridade com o preço internacional entrou em xeque nesta segunda-feira.

Sanções

O recrudescimento dos ataques, com mísseis, atentados contra usinas nucleares e bombardeios contra civis ucranianos, fez a comunidade internacional impor sanções econômicas contra a Rússia.

Bancos do país comandado pelo presidente Vladimir Putin foram excluídos do sistema bancário global. Além disso, marcas e empresas suspenderam operações no país. O Banco Central e oligarcas russos, que são multimilionários, não podem realizar transações na Europa e nos EUA.

Além disso, a Rússia sofre pressão político-diplomática. Entidades como a União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU) condenam a invasão.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

 

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Fonte Notícia

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