uso de crematórios por russos em combate é o “fim do mundo”
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Em uma conversa com jornalistas em Kiev, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se comoveu ao comentar o uso de crematórios pelo Exército russo durante os conflitos.
Na entrevista, gravada por um pool de imprensa internacional e transmitida nesta quinta-feira (3/3), Zelensky contou que as tropas estão cremando soldados russos que morrem nos confrontos.
“Me envergonho que em 2022 vejamos atos nos quais as pessoas esquecem apocalipses e o fim do mundo. Esquecem. As ações russas são o fim do mundo. Os russos trouxeram crematórios. Eles estão carregando isso para si próprios”, comentou.
Os refugiados chegam à cidade fronteiriça húngara de Zahony em um trem que veio da Ucrânia Christopher Furlong/Getty Images

Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, EspanhaRicardo Rubio/Europa Press via Getty Images

Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, UcrâniaAbdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em KievAytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Um empreiteiro ucraniano de Leipzig fica na fronteira ucraniana-polonesa em Medyka. O homem aguarda autorização para passar por um transporte de socorro com medicamentosKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos, em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Prédios e estruturas após ataques russos em Kharkiv, UcrâniaServiço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Ele fez um desabafo emocionante. “Não quero que as mães russas não saibam onde seus filhos morreram e onde foram cremados. Você não pode mantar pessoas para a guerra e pode não ter nenhum sentimento pela morte delas”, frisou.
Zelensky afirmou que está preocupado com a guerra, que teme pela própria vida e que tem dormido no máximo três horas por noite. A Ucrânia vive o oitavo dia bombardeios. “O mundo demorou para ajudar a Ucrânia, mas apoio dá força”, ponderou.
E acrescentou: “A questão é que somos o muro entre os russos e a civilização. Estamos defendendo o nosso país. Não estamos tirando nada de ninguém. Tenho medo da Ucrânia não existir mais”, salientou.
A entrevista foi concedida horas após o presidente russo, Vladimir Putin, fazer novas ameaças. Em declarações que elevam a crise no Leste Europeu, Putin radicalizou e garantiu que as tropas da Rússia devem continuar os combates. A Ucrânia vive oitavo dia de guerra.
Nesta quinta-feira, em pronunciamento transmitido do Kremlin, sede do governo russo, Putin alertou: “Os objetivos da operação da Rússia na Ucrânia serão alcançados em qualquer caso”, afirmou a integrantes do governo.
Na prática, Putin quer a desmilitarização do país, isso envolve a posse de armas nucleares, e a adoção de um status neutro sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Putin ordenou que as tropas intensifiquem os bombardeios. Os ataques têm causado cada vez mais mortes e atingido grandes centro habitados.
Ataques e negociação
Os novos ataques do Exército acontecem a poucas horas de nova rodada de negociações entre Ucrânia e Rússia para eventual cessar-fogo e retirada das tropas russas. A conversa ocorrerá em Brest, em Belarus.
Na noite dessa quarta-feira, o Ministério da Defesa ucraniano informou a morte de seis pessoas, entre elas duas crianças. O ataque a Izium, na região de Kharkiv, teria começado às 23h59 (horário da Ucrânia).
Além de Kiev, capital ucraniana e coração do governo, Chemihiv, Ivankiv, Zhytomyr, Lviv, Chemowitz, Kherson, Odessa, Mykolaiv, Kamianske, Dnipro, Kharkiv, Mariupol, Belgorod, Boryspil e Chernobyl estão sob a mira dos russos.

Segundo os serviços de saúde ucraniano, só em Kharkiv pelo menos 34 civis morreram nas últimas 24 horas.
Os russos sitiaram Kiev, capital ucraniana e centro do governo nacional. O Exército diz ter dominado Kherson durante a madrugada dessa quarta-feira. Um único ataque matou 21 pessoas em Kharkiv.
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