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‘Violino serviu de escudo e me salvou de bala perdida no Rio’

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  • Vinícius Lemos – @oviniciuslemos
  • Da BBC News Brasil em São Paulo

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto,

Carlos Samuel, de 20 anos, foi salvo por violino durante tiroteio no Rio de Janeiro

Na manhã de 20 de agosto, Carlos Samuel Galvão, de 20 anos, estava a caminho da aula de música. Enquanto seguia em direção ao ponto de ônibus, uma bala perdida quase o acertou. Ele foi protegido do tiro por algo que considera que já havia salvado a vida dele anteriormente: a música.

Samuel, como é conhecido, carregava um violino nas costas quando ficou em meio a um tiroteio na região da comunidade em que mora, no Rio de Janeiro. Um dos disparos foi na direção do jovem e atingiu o instrumento musical. “O violino serviu como um escudo e salvou minha vida”, diz.

“Se não estivesse com o violino, eu seria só mais um nas estatísticas. Ia passar na reportagem que houve um ataque de criminosos fortemente armados, a mesma história de sempre, por um ou dois dias falariam sobre o assunto e depois iriam abafar o caso. Não ia acontecer nada, como sempre”, diz o jovem à BBC News Brasil.

Ele sabe da trágica estatística de mortes de pessoas negras no país e conhece algumas das histórias de vítimas da violência. “Eu conhecia várias pessoas negras que foram vítimas de balas perdidas ou ‘achadas'”, diz.

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