A companhia norte-americana S&P Dow Jones anunciou, nesta sexta-feira (4/2), que vai retirar todas as ações listadas ou domiciliadas na Rússia de seus índices na bolsa de valores. A medida entra em vigor a partir da próxima quarta-feira (9/3).
A S&P Dow Jones administra o S&P 500 e a Dow Jones Industrial Average. De acordo com a instituição, a Rússia também será desclassificada como mercado emergente e passará a ser encarada como grupo independente.
A medida busca endurecer o cerco ao governo de Vladimir Putin, que entra no décimo dia de invasão ao território ucraniano. A remoção de ações russas também vai afetar certificados de depósito russo-americanos (ADRs).
Dezenas de empresas russas já haviam sido suspensas da Bolsa de Valores de Nova York durante a semana. Os índices geridos pela S&P Dow Jones são amplamente utilizados. Uma vez que uma empresa é retirada deles, a compra das ações têm queda brusca, o que motiva também uma diminuição no preço.
Oligarcas na mira
Na tentativa de reduzir o poder econômico da Rússia em meio à guerra, o presidente norte-americano Joe Biden anunciou uma série de sanções voltadas para oligarcas russos. Além de restrições econômicas, os norte-americanos vão suspender os vistos desses indivíduos e proibi-los de viajar para seus territórios.
Homens estupendamente ricos, com influência no governo e quase intocáveis, os oligarcas russos, multibilionários poderosos, entraram na mira das sanções econômicas. Fortunas bloqueadas, proibição de viajar e confisco de bens têm sido “restrições” impostas pela comunidade internacional a esses magnatas.
Recheio de bilhões
São banqueiros, empresários, donos de time de futebol com contas bancárias recheadas com bilhões – em qualquer moeda que se pensar. Além do dinheiro, o acesso direto ao Kremlin, sede do governo russo, aumenta o poder na sociedade.
O termo foi cunhado para os russos que, se aproveitando do colapso da União Soviética e da subsequente transformação caótica e descontrolada da sociedade russa em capitalista, tomaram bens do Estado a preços irrisórios e fizeram imensas fortunas com isso nas ex-repúblicas soviéticas. Viraram uma espécie de casta superior da “nova Rússia”.
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Ataque com mísseis Pierre Crom/Getty Images
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022
Tanques militares russos e veículos blindados avançam em Donetsk, UcrâniaStringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma coluna de veículos blindados passa por um posto policial na cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início do dia 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Engarrafamento em Kiev: moradores tentam deixar a capital após o ataquePierre Crom/Getty Images
BRUXELAS, ÉLGIUM – 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022
BRUXELAS, ÉLGIUM – 24 DE FEVEREIRO: O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, faz uma declaração sobre a operação militar da Rússia na Ucrânia, na sede da OTAN em Bruxelas, Bélgica, em 24 de fevereiro de 2022Dursun Aydemir/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trensOmar Marques/Getty Images
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24 de fevereiro de 2022, Renânia-Palatinado, Ramstein-Miesenbach: aviões da Força Aérea dos EUA estão na pista da Base Aérea de Ramstein. As tropas russas começaram seu ataque à UcrâniaOliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da Rússia em 24 de fevereiro de 2022, em Chuhuiv, Kharkiv Oblast, Ucrânia
Tanques das forças ucranianas se movem após a operação militar da RússiaWolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
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Um oficial do Serviço de Proteção Russo em frente ao Kremlin, na Praça Vermelha, no dia 24 de fevereiro de 2022, em Moscou, Rússia. Tropas russas lançaram seu ataque antecipado na Ucrânia na quinta-feiraMikhail Svetlov/Getty Images
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CRIMEIA, RÚSSIA – 24 DE FEVEREIRO DE 2022: um veículo blindado atravessa a cidade de Armyansk, norte da Crimeia. No início de 24 de fevereiro, o presidente Putin anunciou uma operação militar especial a ser conduzida pelas Forças Armadas russas, em resposta aos pedidos de ajuda dos líderes das Repúblicas Populares de Donetsk e LuganskSergei MalgavkoTASS via Getty Images
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Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da BielorrússiaPierre Crom/Getty Images
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Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. “Pare a guerra”, escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na AlemanhaKay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles
Embaixada da Ucrânia em Brasília
Segurança local é reforçada na Embaixada da Ucrânia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles
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Embaixada da Rússia em BrasíliaRafaela Felicciano/Metrópoles
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Encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach fala com a imprensa após ataque da Rússia Rafaela Felicciano/Metrópoles
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